CAPÍTULO 19

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Pov. Hariany

Saio de casa com dois bandidos no carro, um deles está dirigindo e o outro no banco de trás comigo. Estamos indo em direção ao banco quando uma viatura da polícia manda o carro parar, eu que já estou nervosa fico mais desesperada, em  casa deixei minha mãe e Paulinha correndo risco de vida, eles aceleram o carro e a polícia começa a perseguição, os policiais começam a atirar no carro e os bandidos revidam.
Escuto um barulho muito alto e o carro em que estávamos começa a capotar.

Pov. Paula

Já se passou uma hora desde que Hari saiu com os outros bandidos e o que está conosco já está bastante nervoso, vejo que ele não para de ligar para alguém e imagino ser para os outros dois.

Escuto o barulho de sirenes e vejo que ele sai correndo da casa, levanto desesperada e tia Cris me segura.

C: Fica quieta Paulinha, você não pode se machucar e se ele ver você em pé vai querer lhe bater de novo.

Obedeço tia Cris e sento de novo ao seu lado.
Dois policiais entram no quarto.

Policial: Vocês estão bem?

Max entra logo em seguida.

Max: O que aconteceu Paulinha? Cadê a Hari mãe?

Tia Cris começa a chorar muito nervosa e eu explico tudo para Max e os policiais que saem rapidamente em busca de Hari.

Max: Paulinha você tem certeza que ele não machucou você? Acho melhor irmos no hospital.

P: Max eu preciso primeiro encontrar a Hari, se acontecer algo com ela o que eu mais quero é morrer, eu não sei viver sem a sua irmã.

Max: Não vai acontecer nada Paulinha, fica calma, nós vamos para o hospital agora, peguei o número do policial e ele vai me dá noticias da Hari assim que encontra-la.

Entramos no carro de Max e estamos a caminho do hospital, levanto minha blusa para ver o local do chute e realmente está muito vermelho. Entramos no estacionamento do hospital e está com um grande movimento de ambulância.

Max: Eita que hoje tá pesado.

Saio do carro assim que reconheço aqueles pés na maca saindo de uma das ambulâncias, corro até a maca e quando vejo a Hari sinto minha vista escurecer e caio.

Quando abro os olhos estou num quarto de hospital, com um soro, com vários aparelhos e uma faixa enrolada na barriga, preciso de notícias da minha Hari então tento levantar e sinto uma forte dor.

P: AIIII.

Uma enfermeira entra no quarto rapidamente.

Enfermeira: Paula você está no hospital, eu sou a Sandra e preciso que você fique calma, você acabou de sair do centro cirúrgico e não pode fazer esforço.

P: Centro cirúrgico?

Sandra: Você quebrou uma costela depois de um forte chute e quando desmaiou na porta do hospital acabou piorando seu estado.

P: Eu preciso saber da minha namorada, cadê ela?

Sandra: Vou chamar um dos seus acompanhantes, espera um pouquinho e não tenta levantar de novo.

Demora um pouco e vejo tia Cris entrando no quarto.

C: Oi meu amor, como você está?

P: Eu tô bem tia Cris, preciso saber da Hari, como ela ta?

C: O carro que eles estavam capotou, Hari bateu a cabeça muito forte e está em coma.

Ela fala e eu começo a chorar, tento levantar de novo e acabo conseguindo, a Sandra entra no quarto com outras duas enfermeiras.

Sandra: Eu vou aplicar um calmante nela, ela não pode ficar agitada assim.

Olho para o lado e uma faz enfermeiras já está aplicando um líquido no acesso do soro, meus olhos pesam e eu durmo.
Quando acordo vejo Mônica do meu lado.

P: Testa de ferro.

M: Paulinha, vê se fica calma, faz dois dias que estão te aplicando calmante e hoje eu pedi para não aplicarem, então colabora. Como cê ta se sentindo?

P: Eu tô bem e já tô quieta, minha namorada já acordou Mônica?

M: Paulinha presta atenção, ela não acordou mas ela já respondeu bem a alguns testes dos médicos e eles disseram que logo logo ela acorda, fica quieta que vou lá fora ligar pra mãe e pro pai e dá notícias sua.

Mônica sai do quarto e o que eu mais queria era poder está ao lado da Hari, eu preciso cuidar dela, se ela não estiver bem meu mundo não tem razão.
Passa um tempo e Mônica volta acompanhada de um médico.

Médico: Oi Paula, eu sou o doutor André, eu diz sua cirurgia e preciso examinar você. Vamos lá?

Balanço a cabeça concordando e ele tira a faixa da minha barriga, consigo ver que está com hematomas e um corte, ele avalia e coloca a faixa de volta.

André: Bom, a sua recuperação está ótima e amanhã mesmo você poderá ir para casa.

P: Eu não posso doutor, preciso ir onde a minha namorada, ela esta me esperando para acorda-la, ela ama como eu a acordo.

André: Eu também estou cuidando da Hariany e só deixo você vê-la se você me prometer ficar quietinha até amanhã e se alimentar corretamente.

P: Então pode se preparar que eu saio daqui direto para a Hari.

Digo isso com um sorriso forçado, eu preciso ver a Hari e se for preciso ficar parada nessa cama até amanhã, eu vou ficar.

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Será que Hari vai acordar?🤔

Ligação Perfeita- Pauriany Onde histórias criam vida. Descubra agora