Radioractive

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Clarke
Eu e aquele garoto conseguimos fugir daquele terremoto, então entramos em um carro e fomos o mais longe possível, depois  paramos em uma estrada deserta e saímos do carro.
- Onde estamos? - perguntei a ele
- Eu não sei... esta tudo destruído. - ele olha ao redor e depois olha pra mim - Parece que somos eu e você nessa princesa.
- Ata, a uns 20 minutos atrás você estava tentando me roubar, seu... seu ladrãozinho de merda. - eu falo e faço uma cara de emburrada
- Verdade, a 20 minutos atrás eu estava tentando te roubar, mas eu não sou um ladrão.
- Ah é? - eu falo debochadamente
- Eu precisava do seu relógio para uma troca. - eu faço uma cara de desentendimento. - Minha irmã está presa em Arkadia, por um inimigo meu, ele quer algo valioso em troca dela, seu relógio parece valioso, então eu ia tentar com ele a sorte.
- Porque voce não ligou pra policia seu jegue
- Não sei se a princesa ve jornal, mas a mais de mil casos de desaparecidos entre polis e arkadia, você acha mesmo que eles vão acha-lá?
- Ai desculpa, eu tava tentando ajudar.
- Seu relógio ajudaria. Quanto ele vale?
- Eu não sei, mas não importa, porque eu não vou te dar ele.
- Qual é princesa! Tu tem cara de rica e mesquinha, tu pode comprar outro igual! - ele debocha
- Não! Eu não posso comprar um igual porque meu pai me deu ele antes dele morrer ok? Esquece o relógio.
- Tabom. Mas então você vai me ajudar a achar a minha irmã, se ela estiver viva né..
- ele diz e funga o nariz e vira de costas.
- Antes de eu te ajudar eu preciso saber o seu nome.
- Bellamy. Bellamy Blake. - ele diz
- Ok. Bellamy, eu sou a Clarke, agora você pode parar de me chamar de princ...

Eu estava terminando a minha frase quando escutamos e vimos uma explosão vinda de polis. Como estavamos longe, não nos afetou.
- Isso veio de Polis princesa. - ele diz e eu fico mais preocupada doque eu já estava.
Eu ia responde-lo só que do nada começou a chover, mas a chuva não era normal, pingou em mim e começou a arder muito.
- Bellamy entra no carro! - eu disse e entramos
- Isso arde muito! - Bellamy diz e tira sua camisa. - Rápido Clarke, tem água dentro do porta luvas do carro. - eu pego a água e dou pra ele enquanto eu tiro minha camisa
- Bellamy rápido! - eu disse pra ele para ele me dar a garrafa com água. - Minha barriga ta queimando!

Eu disse e ele joga água na minha barriga e eu lavo ela da água da chuva.
Após aquele desespero eu e Bellamy deitamos cada um no seu banco do carro ofegantes por conta do que aconteceu.
- Isso era...
- Chuva Ácida. - ele completa
- Eu tinha lido no jornal que essa chuva ia chegar na Terra quando algo estranho acontecece.
- Tipo o terremoto inesperado e a explosão. - ele diz
- O que sera que vai acontecer Bellamy?
- Eu não sei.
- Eu não sei, eu não sei... - eu digo começando a chorar. - É tudo que você diz! Eu estou num carro com um cara que eu conheci a umas horas atrás que estava tentando me roubar, após eu ter visto uma criança que sofre de câncer, morrer na minha frente, no hospital que a minha mãe trabalha, que provavelmente deve estar destruído...
- Calma Clarke! - ele me interrompe
- Não. Eu não to calma. Minha mãe deve estar morta agora e eu não tenho mais ninguém!
- Até isso tudo acabar temos um ao outro, mesmo você não aceitando, é o restou.
- Que ótimo! Eu estou num carro com um desconhecido, cujo eu sei o nome, que queria o meu relógio para salvar sua irmã indefesa que esta presa. - eu digo sarcasticamente e o carro fica em um silêncio que até me constrange.

Bellamy fechou a cara pegou sua camisete e a vestiu novamente e eu fiz o mesmo. Depois ele ligou o carro e começou a dirigir para não sei aonde
- O que voce vai fazer? - ele me encara e não diz nada. - Legal! Você vai me ignorar agora!
- Não vou. Eu não sei se você percebeu Clarke, mas estamos em um lugar deserto, sem comida e a nossa água acabou. Precisamos achar comida, ou algum lugar para nós dormimos, porque esta escurecendo...
- Credo. Você falando desse jeito, até parece que estamos em um apocalipse.
- Quem sabe... - ele diz e vamos em busca de algum lugar pra nos estabelecer.

Notas da Autora
Continuo?