Sendo reescrita! Não estranhe as mudanças, terá a mesma essência.
Eddie Munson é atormentado por um passado sombrio, até que Lily Hansol surge numa tarde que parecia mais um dia infernal na vida do roqueiro, despertando sentimentos que ele mesmo a...
Ayla está num dilema. Ela precisa decidir se vai superar seu orgulho e medo para finalmente contar a Eddie que o ama desde que chegou ao "vale do amor".
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Passenger- DEFTONES
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Lily Klung
Ando desorientada, com aquilo que tenho sentido ultimamente. Luto para não cair em tentação, mas meu coração teima em seguir seu próprio rumo. Cada batida dele é um eco do nome dele.
No momento, estou completamente obcecada com a ideia de encontrar Eddie na audição, mas só de pensar em ficar perto dele de novo já me dá uma ansiedade do cão.
Sei que meus hormônios estão a mil, e, quando nos encontrarmos de novo, vai ser tipo fogo pegando em palha seca. Igual configuração de dois polos, aquele esquema do dipolo magnético.
Sinto que ele percebeu isso desde o primeiro momento que trombamos na Howling High School... desde que a gente começou a se interagir de um jeito mais profundo, tipo, quando ele me protegeu da Ellen atrás da escola, na clareira.
Edward Munson abraçou meus medos e não mostrou nenhum ranço pelas minhas neuras emocionais, e isso foi uma das razões que me fizeram ter certeza de que ele era o cara da minha vida. Que ele cuidaria de mim. Mas, num descuido total, eu acabei afastando ele lá no terraço do capacho do imbecil, Jason Carver, quando ele descobriu meu disfarce e o maior segredo de todos!
Depois do beijo que marcou a nossa segunda despedida, não consigo parar de pensar nisso e no que poderia ter rolado se eu não tivesse saído correndo feito uma covarde.
Talvez a gente tivesse começado a namorar? Sei lá, mas isso não importa mais.
Tem uma dança das trevas que acompanha a melodia do nosso romance. Uma sinfonia que abraça a morte de um amor profundo e entrelaçado, coberta por uma dualidade meio etérea. Às vezes, parece que estou mergulhando fundo no universo das músicas do Depeche Mode soltando metáforas que flertam com um certo sadismo. Se a igreja ouvisse meus apelos, com certeza iam me condenar ao exílio celestial! Os fiéis não iam deixar eu entrar; iam me expulsar do templo!
O que eu e o Eddie temos não é uma daquelas relações convencionais, pintadas com cores sem vida.
Apesar da fachada que expomos ao mundo, a intensidade aqui, vai muito além... Nada mais que uma forma de esconder que nossas almas são um labirinto complexo, um mistério pra quem ousa nos decifrar.
