Capítulo 8

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-Para Paulo- Implorava pra ele parar de me fazer cócegas

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-Para Paulo- Implorava pra ele parar de me fazer cócegas.

-Só se você disser que me ama- Pede ele.

Não gosto de me entregar assim e dizer que amo quando eu realmente amo.

-Eu te amo Paulo!- Olho em seus olhos e ele me beija.

Quando me lembro desses momentos com Paulo uma angústia me toma, sinto saudade de seus beijos e de suas carícias

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Quando me lembro desses momentos com Paulo uma angústia me toma, sinto saudade de seus beijos e de suas carícias.

Mas eu tenho que dominar meus sentimentos e não posso me deixar levar por momentos assim com o Paulo, meu foco é o professor, por agora.

O professor é muito rico, mas existem mais ricos que ele, e se ele não der conta de bancar todos os meus caprichos eu vou ser obrigada a ir atrás de um que faça isso.

Hoje eu começo no estágio com ele, espero que ele deixe brechas para que eu possa entrar em sua vida sem que ele perceba, e quando ele se der conta, não vai conseguir mais viver sem mim, e é claro, vai deixar a horrorosa da Antônia.

Estou dentro do táxi, ele dirige em direção a casa do professor, onde também é seu escritório.

Já em frente a sua casa, pago o taxista e UAU,estou impressionada, essa casa é uma mansão de tão grande, é linda por fora, imagina por dentro.

Toco a campainha, a empregada vem me atender, ela logo abre o portão e me diz para esperar que já iria avisar o professor que eu havia chegado.

E estou aqui, nesta sala de estar enorme, a decoração é incrível, posso avistar quadros caros, os móveis impecáveis e na moda, meu sonho é ter está casa, e eu vou ter.

-Senhorita- A empregada me chama -O senhor Heitor a espera-

-Obrigada!- Agradeço e vou para seu escritório.

A porta está entreaberta, dou duas batidas na mesma e ouço um "pode entrar", assim faço.

Adentro e o vejo sentado atrás de uma mesa linda, e ele, não posso negar estava lindo, apesar de estar sempre usando terno.

-Boa tarde professor- O cumprimento e ele faz o mesmo.

-Sente-se Helena- Assim faço. -Bom, você já sabe que você é uma das melhores alunas da faculdade e é por este motivo que eu a quero- Solto um sorriso discreto -Quero dizer, quero você aqui trabalhando comigo!-

Ele tenta corrigir, mas já é tarde, eu sei que ele me quer, consigo notar seu nervosismo apesar de transparecer tranquilidade e confiança.

-Mas é claro professor, e eu espero atender a todas as suas expectativas e não te decepcionar-

-Assim eu espero Helena, pois sou muito rígido em questão de trabalho e sei que vai superar as minhas expectativas.-

Sorrio e ele faz o mesmo.

-Então- Ele se levanta e começa a andar pelo grande escritório e Diogo ele com os olhos. -Não quero distrações, esse estágio é para poucos e é exatamente por isso, que eu quero que seja bem focada no trabalho- Ele se encosta na mesa e olha pra mim

-Claro, e por onde começamos?- Pergunto

-Vejo que já quer começar- Ele sorri. -Bom, você vai começar me ajudando a entender este caso- Ele pega uma fixa e me entrega.

Eu a abro e passo os olhos rapidamente pois ele já volta a falar.

-Este casal da foto, tem uma filha- Olho novamente para a fixa e vejo a foto de um casal, uma mulher muito elegante, assim como o homem e volto a prestar atenção no professor. -Ela saiu com o namorado, e por ele ser de família pobre o pai proibiu, mas não adiantou muito, ela fugiu com ele, parece que os dois tiveram relação sexual e os pais desesperados ligaram pra polícia, encontraram os dois e o pai tomado pela raiva acabou atirando no garoto.-

-Nossa, que horros!- Comento

-Pois é, a família do menino me contratou para defende-lo e tomar as devidas providências para que seja feita justiça, o garoto está no hospital público, parece que todos os familiares juntaram dinheiro para pagar o melhor advogado da cidade!-

-Que no caso é o senhor- Sorrio

-Parece que sim- Ele sorri -E então, preparada?- Perguntou

-Claro!- Me levantei, o professor continua em pé encostado na mesa, vou provoca-lo um pouco, vou me inclinar e colocar a fixa atrás dele sobre a mesa, quase colando nossos corpos.

E assim eu faço, me levanto e coloco a fixa em cima da mesa, ele olha bem no fundo dos meus olhos e eu nos dele, nossos corpos estão a um milímetro de distância, posso sentir seu calor.

Esse momento não durou minutos até eu fingir que estou com vergonha, mas tenho certeza que pra ele foi como se tivesse durado horas, ele se perdeu em mim, e discretamente olhou para os meus seios que estavam um pouco a amostra.

Me afastei e iniciei uma conversa sobre o caso do menino e ele caiu em si e sentou em sua cadeira novamente.

Me orientou para eu me sentar em uma outra mesa, está que estava na frente da sua, ótimo, assim teremos contato visual toda hora, me sentei em minha nova mesa.

Ah Heitor, você mal espera, você vai ser meu, e só meu!

HELENAWhere stories live. Discover now