Cap. 8 - Ammie

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Acordei um pouco deslocada, não era meu quarto e eu estava sozinha. Me sentei na cama tentando me localizar até Justin aparecer na porta apenas com uma toalha na cintura, me lembrei da noite passada e tudo o que aconteceu até eu dormir na cama dele.

— Bom dia. — Ele disse secando o cabelo, era uma visão espetacular.

— Ótimo dia. — Sorri.

— Pela sua cara de satisfeita, deve ser. — Riu caminhando rumo ao closet.

— Satisfeita?

— É, cara de quem foi bem comida. — Disse e eu ri.

— Você até que não se sai mal. — Respondi já me levantando. — Você viu meu vestido?

— Pedi para Maria colocar para lavar. — Falou saindo do closet.

— O que?

— Minha governanta colocou para lavar já deve estar seco.

— Você coloca sua governanta para lavar a roupa das mulheres que você transa, percebe como isso é estranho?

— Ela não lava as roupas de todas mulheres que eu transo.

— Eu sou VIP? — Ri e ele me acompanhou.

— Se isso faz você se sentir melhor. — deu de ombros.

— Você pode pegar para eu ir embora?

— Não vai tomar o café que te prometi?

— Deixa para próxima.

— Então vai ter uma próxima?

— Quem sabe. — Dei de ombros.

Ele colocou uma calça preta, com uma camiseta cinza e tênis da mesma cor. Me sentei de novo na cama assistindo ele passar perfume e arrumar o cabelo. Estava enrolada em um lençol esperando sua boa vontade, após um tempo, quando todos seus fios de cabelo estavam no lugar, ele saiu do quarto. Me assustei com um toque de celular semelhante ao toque do meu celular, mas era um celular preto no criado mudo que tocava, meu celular era branco. Não mexi já que não era o meu, mas pude ver o nome Valentina na tela, após alguns toques ele parou.

— Aqui. — Justin entrou no quarto depois de alguns minutos.

— Obrigada. — Falei me levantando e pegando meu vestido de sua mão.

Assim que me vesti fui até o banheiro, lavei meu rosto e tentei dar uma jeito no meu cabelo. Quando sai do banheiro ele estava falando no celular com algum mas não prestei atenção, coloquei meu calçado. Dei um tchau já saindo do quarto, ele ainda estava no celular e eu não quis atrapalhar.

— Espera, Alice. — Ele veio atrás de mim. — Eu te levo.

— Não precisa.

— Claro que sim.

— Não precisa se incomodar, eu pego um táxi.

— Não está incomodando, eu já ia sair de qualquer jeito.

— Tudo bem.

Cheguei em casa passava das nove, a casa toda estava um completo silêncio. Quando cheguei no corredor rumo ao meu quarto escutei um barulho na porta do banheiro, me virei e dei de cara com um Chaz pelado e com cabelo bagunçado.

— Bom dia. — ele disse sem vergonha nenhuma.

— Pelo amor de Deus, coloca uma roupa. — respondi já entrando no meu quarto.

In spite of all the danger.Where stories live. Discover now