Mell correu para abraçar Matheus, ela ainda estava assustada com tudo que aconteceu.
— Fica comigo, pro favor! – implorou.
— Bem que eu queria. Mas eu vou ter que estudar no Internato de Minori. Infelizmente.
Mell abaixou o olhar e pensou em algo.
— Já sei!
Correu a procura da irmã, que estava comendo.
— MALUB! – gritou Mell.
— Que quê isso garota? Quer me matar?
— Desculpa. Preciso da sua ajuda.
Mell apoiou sua mão no ombro de Malub para recuperar o fôlego.
— Fala.
— Sabe o Matheus? Então... Ele vai pra Minori mas ele não quer e nem eu.
— E o que tenho que fazer mesmo? Que não me arranje confusão.
— Simples! Preciso que você abrigue Matheus aqui no nosso castelo.
Malub quase se engasgava com a comida.
— Está doida?
— Soube que tem um porão aqui... Também esse porão já foi usado para abrigar pessoas.
— Como soube disso?
— Digamos que eu andei explorando este castelo de cima a baixo. – falou com um sorriso cínico.
— Hum... Vou te ajudar. – Mell deu pulinhos de alegria. — Mas lembre, se alguém descobri você que é a culpada.
— Ninguém irá descobrir, te garanto.
Mell garantiu firme, só não sabia que estava errada quanto a isso.
* * *
Anna prometeu se vingar de Malub por ter destruído sua família e pra isso, sua única solução é ficar ao lado dos inimigos.
— Malub!
Malub se assustou novamente, colocou a mão no coração para garantir que ainda estava batendo.
— Hoje todo mundo resolveu me assustar? – se perguntou. — Que é?
— Eu queria te pedir desculpas por todo aquele engano. Só lhe peço que me ajude, não tenho nada! Nathanael me abandonou. – pediu com uma voz manhosa, igual quando uma criança faz para pedir algo aos pais.
— Está desculpada. Só não sei como posso te ajudar! – Malub disse cruzando os braços um pouco desconfiada.
— Eu posso fazer qualquer coisa, posso ser sua criada.
Malub riu.
— Não precisa, já tenho muitas criadas. Mas... Tem uma coisa.
— O quê?
— Eu vou criar um negócio novo, você pode me ajudar quanto a isso.
Anna viu uma oportunidade crescendo ali, uma oportunidade de acabar com a felicidade de Malub como Malub acabou com a dela.
— Que negócio?
— Uma loja. Meu sonho sempre foi ser dona de uma loja. Você pode me ajudar, eu ofereci que Mell me ajudasse mas aquela chata não quis.
— Então pode contar comigo. – disse dando pulinhos de alegria.
— Meninas.
Uma voz por trás chamou atenção de Malub, assim que se virou se deu de cara com Tomás, o mesmo que queimou sua casa.
— Você quem é? – pergunta Malub.
— Sou o um dos guardas. Estou a procura de João, o seu pai.
— Ah sim.
Anna ficou à espera de Malub para lhe dar as informações, ela não sabia o que faria, se seria uma faxineira, ou vendedora. Enquanto, Malub e Tomás trocavam olhares.
— Eu sei onde ele está, venha comigo. – disse Malub tentando evitar olhares.
— Certo.
— Anna depois se falamos.
— Está bem. – disse sorrindo.
Malub e Tomás foram atrás de João porém ele não estava onde Malub tinha certeza que ele estava.
— Onde será que ele se meteu? – perguntou-se descendo as escadas.
— Será que ele saiu?
— Acho que não!
— Algum problema? – pergunta Levi entrando na sala.
— Você viu o papai? – pergunta Malub.
— Eu vi ele no jardim, deve está fumando seu cigarro como de costume.
Malub olhou para Tomás envergonhada com o jeito e nojo que Levi disse, Levi tem nojo pelo fato do seu pai fumar todas as noites, mas é algo normal
— Obrigada maninho.
Ela foi até o jardim com Tomás, e João estava lá só que caído no chão, com a cabeça em cima de uma poça de sangue.
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Tronos Em Guerra [ATUALIZANDO]
Historical FictionVolume 1 - Livros da "Tronos Em Guerra" Em 1870, No Reino Ginovia. O sumiço da princesa Ariely, leva a todo reino procura-lá. Seu pai Agostinho proíbe a menina de saí, ela desobedece. Gerando confusão e guerra no reino. 🍃Isto é Uma Trilogia🍃