Tronos Em Guerra [ATUALIZANDO]

II

Mariana percebeu a demora de Matheus pra descer, e resolveu gritar por ele, e quando por fim desceu, ele se desequilíbriou. Mariana logo correu para ajudar.

Um camponês que estava por ali perto, notando um comportamento estranho, correu para ajudar também.

O guarda Wilson, ouviu um gritinho agudo e irritante, e logo seguiu de onde vinha o som, pois tinha a esperança de ser Ariely. Mas na verdade era Mariana tendo um surto depois de achar que Matheus estava morto.

Wilson que julgou tudo errado, afirmou que o camponês tentou matar Matheus estavam ali.

Logo assobiou e chamou os outros guardas para levarem Matheus. Wilson deu altas surras no camponês sem deixar ele explicar, e depois o levou preso.

No palácio, colocaram Matheus no sofá da sala onde todos estavam presentes. E todos os familiares ficaram assustados, inclusive sua prima Ana Luiza, que é muito sua amiga.

Ana Luiza diante daquela cena começou a chorar muito, muito mesmo, mais que todos, até mesmo seu pai. Anne entrou na sala e correu até o seu filho quando dada a notícia de sua morte, ela desmaiou.

Todos achavam que ele havia morrido, especialmente Anne que desmaiou ao vê a cena. Agostinho ajudou as empregadas levarem ela para o quarto. Mariana que estava transtornada com a notícia da sua morte, os guardas a levaram para um dos quartos descansar, pois a mesma diz não consegui mexer o dedo.

Todos estavam tristes. Nos olhos de Ana Luiza se via raiva e tristeza, ela limpou as lágrimas e firme perguntou:

— Quem fez tamanha barbaridade? – se virou para os guardas que ficaram juntos.

— Bem... F-foi... É, eu não sei muito bem, porque... – Wilson gaguejava.

— Fala logo! – falou Ana Luiza com uma raiva imensa e sem um pingo de paciência.

— Quando eu cheguei apenas vi Mariana e um camponês que aparentemente é o culpado. – bufou Wilson.

Ana Luiza ficou com raiva e no mesmo instante olhou para o camponês sendo segurado por outro guarda, Agostinho apenas ficou olhando.

Enquanto isso, Maria Luiza ou como a chamam "Malub", a filha do camponês que disseram ser culpado, estava passando pelo castelo, quando viu um tumulto. Como Malub é muito curiosa e não se aguentou, resolveu dá uma espiada e viu seu pai.

— Pai? – chamou Malub, chamado atenção de todos. — O que está acontecendo? – susurrou no seu ouvindo.

Malub ficou olhando para Matheus, logo percebeu que é o príncipe. Sem entender nada, ela encarava todos e ninguém dizia nada. Ana Luiza estava sendo tomada pela raiva e Agostinho estava furioso com o que estava acontecendo.

— Peguem eles e os predem! – gritou Ana Luiza, mas ninguém obedeceu. — Rápido. – todos os guardas olharam pra Agostinho que assentiu para que eles fossem atrás deles.

O camponês estava preso e por isso não iria conseguir ir a lugar nenhum, então com a distração do guarda deu um chute em seu pênis, e fugiu mesmo estando com as mãos entrelaçadas pela corrente.

— Imbecil deixou ele fugir! – gritou Ana Luiza enfurecida.

O guarda e mais outros foram atrás dele.

— Bem, preciso que alguém cuide das buscas para mim! – disse Agostinho depois que todos os guardas saíram.

— Eu posso cuidar. – sugeriu Sofhie irmã de Anne, Agostinho riu.

— Você? Uma mulher... – continou rindo. — Ah por favor isso não é uma piada.

— Qual o problema? – desafio o mesmo que engolia a risada.

— Mas que pergunta idiota. Não vê que por ser uma mulher é um problema, como você mulher irá cuidar das buscas? Me poupe!

— Quer saber, não vou mesmo cuidar das buscas, vou cuidar da minha irmã coisa que você não sabe fazer. – disse ajeitando o cabelo encaracolado e saindo elegantemente da sala em direção aos quartos.

— Eu posso cuidar das buscas. – sugeriu Nathanael, marido de Ana Luiza.

— Ótimo. Pode ir. – disse Agostinho satisfeito.

Malub correu que nem flash. João o camponês foi para um lado e Malub para o outro.

João consiguiu chegar na sua humilde casa, enquanto Malub adentrava o bosque que de noite fica esquisito.

— O que aconteceu? – perguntou Maria Luiza, conhecida como Malu, sua esposa.

— Os guardas... Eles estão vindo até nós. – disse recompondo energias.

— Papai? – perguntou Mell, sua outra filha.