XI

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Levi despejava o vinho no copo de vidro e o despejava todo pela boca.

— Se beber demais ficará mal. – disse Malub puxando o copo de suas mãos.

Ele deu ombros e tomou o copo de volta.

— Por que não fica com seu príncipe encantado?

— Mas você é muito ingnorante. Ele fez uma acusação horrível.

— Do quê?

— Acusou você pelo o que aconteceu com nosso pai.

Levi colocou o copo firme na mesa e encarou Malub furioso.

— Isso não vai ficar assim! – saiu pisando firme.

— Aonde vai?

Não foi respondida, Levi saiu super irritado com o Tomás, Malub não tinha pra quê abrir a boca, mas ela não viu mal nisso.

— A meu Deus. – ela correu para evitar o pior.

Iza observava tudo isso em silêncio, era tão bárbaro que ninguém notava sua presença.

Ela estava escrevendo tudo em seu diário pequeno e vermelho com nomes "sangue" em negrito, é um diário bem "exótico", diferente daqueles rosas com flores.

Vocês já podem imaginar as barbaridades que ela escreve de Levi, e tudo de mais horrível.

“Eu iria casar daqui a dois dias, enquanto esses dias passava eu desmoronava ao lado de um homem possessivo, arrogante, machista e tudo que for ruim o define. Eu tenho nojo dele, seu sorriso é nojento e me dá vontade de vomitar, suas bochechas são vermelha de todos os tapas que já lhe dei quando faz alguma gracinha comigo. Espero que esse pesadelo acabe logo!”

Ela fecha com rapidez o seu diário notando a presença de Mell que curiosa se aproxima dela.

— Está tudo bem? – pergunta sorrindo, como se estivesse tudo perfeitamente bem.

— Claro. Por que não estaria? – mentiu.

Só fui forçada/obrigada pelos meus próprios primos que considerava irmãos a casar com um homem super nojento e escroto, que agora me usa e abusa como se fosse um nada, ou como sua escrava.” Iza pensou, mas Mell não tinha culpa, ela não sabia, ninguém sabia.

— Dá para perceber que você não está feliz com esse casamento e com motivo, meu irmão é uma pessoa horrível. Mas todo mundo prefere fingir não vê isso, mas não dá para negar.

Iza enxuga uma lágrima que fez questão de descer, se levanta do batente o mais rápido e evita contato visual com Mell. Saí deixando Mell falar sozinha.

Mas, Iza esquecerá seu diário ao lado de Mell que curiosa abriu.

— Não. – o fechou. — Melhor devolver! – se negou olhá-lo.

Levi acertou um soco em Tomás que revidou e eles começaram a brigar, Malub só pedia para que eles parassem

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Levi acertou um soco em Tomás que revidou e eles começaram a brigar, Malub só pedia para que eles parassem.

— Parem! – sua última tentativa.

Eles se chutavam, devolviam socos e mais socos, e Malub juntou suas forças e tirou Levi de cima de Tomás que esteva prestes a ficar igual a seu pai.

— Parecem crianças! Se bem crianças são mais delicadas. – olhou para os machucados causado em ambos.

— Não vai ficar assim, ninguém me acusa desse jeito. – disse Levi furioso.

Levi correu para seu quarto ao encontro com Iza.

— Contou para ele? – perguntou Tomás se levantando.

— Desculpa, eu não sabia que ele ia ficar assim!

— Nem parece que conhece seu irmão.

— Vou cuidar desses. Vamos para meu quarto. – Malub o ajudou a andar e foram em direção a seu quarto. Com cuidado o jogou na sua cama.

— Você não vai deixar por isso né?

— Do quê está falando?

— Seu irmão... Está na cara que ele fez isso com seu pai.

Tronos Em Guerra [ATUALIZANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora