— Jesus. – disse Malub pasma.
Correu até ele junto a Tomás, o levantaram e Malub colocou com cuidado sua cabeça no seu colo.
— Papai... Acorda. – disse Malub a essas alturas chorando.
— Acho melhor colocar ele na cama para descansar, e precisamos saber primeiro o que houve aqui.
— Claro.
Eles o levaram para seu quarto atraindo olhares de todas.
— Malub? – perguntou Mell sem entender mais nada.
— Depois conversamos.
Ela continou a andar e o colocou em cima da cama, estava pálido e com marcas.
— O que está acontecendo? – perguntou Levi.
— O papai... Eu o encontrei assim no jardim. Me ajuda!! Será que ele irá morrer?
— Vira esta boca pra lá Malub. Deve ser porque ele fuma tanto, mas aviso foi o quê não faltou.
— Para de apontar os defeitos dele, não irá ajudar em nada agora. Precisamos fazer alguma coisa, ele não acorda. – disse Malub chorando.
Levi pegou um frasco forte, o abriu e colocou para João cheirar, e ele acordou porém desorientado.
— Papai. – ela o abraçou.
— Calma Malub. – disse Tomás. — Ele não está curado, está cheio de marcas o que indica que não foi por causa do seu charuto e sim alguém. – disse Tomás para Levi insinuando algo.
— O que foi? Acha que briguei com meu próprio pai?
— Não né Levi, sei que você não faria esse tipo de coisa. O Tomás só está insinuando que não foi i charuto e sim agressão, precisamos descobri quem foi.
— Pensamos nisso depois. Não vê que ele ainda está processando o que está acontecendo.
— Malub... Levi... Você quem é? – perguntou João com dificuldade.
— Tomás, a suas ordens. – se curvou.
— A minhas ordens? O que significa isso?
— Vixi... Alguém bateu muito forte em você papai.
— Malub vai chamar Mell. Tomás vá cuidar da segurança de todos, não queira que isso aconteça com outro Wright.
— Está bem. – disse desconfiado.
— Por sorte você não morre seu velho. – mormura para João que entende o recado. — Já sabe... Você irá dizer que não sabe quem ou o quê aconteceu com você.
Ele assentiu com medo e Levi agiu normalmente quando viu Malub entrando com Mell.
— Papai... Precisamos colocar curativos em você. – disse Mell abrindo uma maleta de primeiro socorros.
* * *
— Como ele está? – perguntou Tomás.
— Se recuperando. Obrigada por ter me ajudado. – disse Malub dando um beijo na sua bochecha.
— Ele contou quem fez isso?
— Ele não sabe, só se lembra de ter comido muito, mas não lembra que foi pro jardim fumar e acabou acontecendo essa desgraça. Mas eu suspeito que tenha sido Antony e Nathanael, aquela prima deles deve ter a ver com isso.
— Será... Eu acho que não. Ela vai se casar com Levi, sinto muito por ela.
— Por que diz isso? Meu irmão te fez algo?
— Só acho que foi ele quem fez isso com João, ele não ficou nem um pouco preocupado como o seu pai e sabia perfeitamente bem onde ele estava.
Malub acertou um tapa na face dele.
— Não fale dele assim! Por mais que seja um sujeito rancoroso ele nunca faria isso, conheço ele perfeitamente. Pensava que você era diferente. – ela puxou seu vestido e saiu correndo.
— Isso não vai ficar assim! – disse Tomás ajeitando sua roupa de guarda.
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Tronos Em Guerra [ATUALIZANDO]
Ficción históricaVolume 1 - Livros da "Tronos Em Guerra" Em 1870, No Reino Ginovia. O sumiço da princesa Ariely, leva a todo reino procura-lá. Seu pai Agostinho proíbe a menina de saí, ela desobedece. Gerando confusão e guerra no reino. 🍃Isto é Uma Trilogia🍃