LIBERTAR

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Eu busco minha própria paz
Na verdade que habita o silêncio
E o que eu zelo é o que me traz
A plenitude do confinamento

Tudo o que existe se desfaz
Nas asas sólidas do meu pensamento
Tudo o que é vago ou é demais
É nada comparado ao meu tormento

No caos da vida, eu perco a mim
Na inexistência eu não tenho um fim
Eu ouço minha própria voz, e a verdade

Eu vejo nas sombras da razão
A minha tão sonhada redenção
Na implacável solidão da liberdade!

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