Eu busco minha própria paz
Na verdade que habita o silêncio
E o que eu zelo é o que me traz
A plenitude do confinamento
Tudo o que existe se desfaz
Nas asas sólidas do meu pensamento
Tudo o que é vago ou é demais
É nada comparado ao meu tormento
No caos da vida, eu perco a mim
Na inexistência eu não tenho um fim
Eu ouço minha própria voz, e a verdade
Eu vejo nas sombras da razão
A minha tão sonhada redenção
Na implacável solidão da liberdade!
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LIVRO DO POETA
PoetryMEU CANTO Eu escrevo a vida e o que sinto Nas linhas onde vivo e onde passo Se triste, alegre, quando penso ou por instinto Se completo e quando me falta um pedaço Quando me cegam e quando eu sou frustrado Quando me calam e quando sou apagado Quando...