[10] cingulomania

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Shawn's P.O.V.

Eu estava com medo. Medo de olhar nos olhos verdes de Sabrina. Medo de a ver simplesmente devastada pela minha situação. Ou pior; estava com medo de ela não se importar.

Eu andei devagarmente, seriamente considerando sair correndo da delegacia e simplesmente fugir para o primeiro lugar que viesse em mente. Mas eu não podia fazer isso.

A Sabrina conheceu o meu lado esnobe, o meu eu que só queria arrumar um modo fácil de ficar no poder. Eu simplesmente larguei de lado as baladas e as garotas porque estava focado em uma coisa só; ser diretor executivo da Gucci.

Mas depois que a conheci meus pensamentos mudaram, eu queria voltar a ser aquele garoto que só queria fazer musica. Então eu voltei a fazer isso; voltei a escrever, compor e ajudar na produção de minhas musicas. E com o meu esforço eu fui reconhecido, fiz turnês maravilhosas onde conheci anjos que se identificam como Mendes Army. Essas pessoas se tornaram o meu exército, mas eu não consigo não os ver como anjos que me dão um motivo de acordar todos os dias e dar o meu melhor.

Mas com isso também vem as tentações. Enquanto estava na empresa, eu não tinha tempo para clubes, nada de mulherada, bebidas ou brigas. Principalmente brigas. Eu era uma pessoa de classe, as festas que ia havia maestros e sinfonias de artistas que morreram a horrores de anos atrás. As bebidas não eram mais baratas que mil dólares, e as minhas roupas eram sempre designer.

Mas agora aqui estou eu, com uma blusa que nem é branca mais por causa do sangue, uma calça que provavelmte exploderia de fizesse muitos motiventos. E a minha localização não era um gala, era uma delegacia.

Eu não estava preparado para encarar a garota em que rejeitei para quase passar a noite toda na cadeia.

Nash reconhecia isso, pois quando nos aproximamos de Sabrina, a primeira coisa que fez foi pegar o casaco das minhas mãos, expondo minha blusa coberta de sangue. Eu o olhei pronto para o xingar até ele voltar para o seu cu que ele considera uma empresa. Mas me conti ao perceber que Sabrina somente me olhou e não verbalizou uma palavra.

O contraste entre nós dois estava enorme e humilhante. Enquanto suas roupas eram modernas, um vestido longo acentuando suas curvas, suas jóias de ouro a deixando como uma princesa. E seus olhos verdes acentuados por uma maquiagem que os deixavam ainda mais extravagantes do que já eram. E eu estava com cortes no rosto, coberto de sangue e suor, e fedendo a colonias de homens e mulheres diferentes. Sem faltar o quanto eu fedia bebidas alcoólicas.

Sabrina se virou e andou em direção à saída da delegacia. Novamente, nenhuma palavra direcionada a mim. Eu segui Nash e Sabrina até a Mercedes Benz dele, que não me deixou sentar na frente.

Então igualmente à uma criança emburrada, eu cruzei os meus braços e abri minhas pernas completamente. Minha imagem já estava no poço para Sabrina, não havia como a recuperar. E a influência do álcool ainda tendo controle sobre o meu corpo não ajudou nem um pouco. Então, eu, completamente sóbrio, fiz uma pergunta que deveria ter feito a um tempo atrás.

"O que a Sabrina tá fazendo aqui?" Eu não quis soar rude de maneira alguma, mas a sua presença não era necessária. Então Nash suspirou, seu olhar no retrovisor do carro em minha direção completamente cansado quando abriu os seus lábios.

"Você estraçalhou a sua imagem na mídia com aquela briga, Sabrina se preocupou e tentou entrar em contato com você, depois quando viu que você estava sendo a porra do idiota que você é, ela ligou para mim." Nash virou o carro de repente e eu quase esmaguei o meu rosto contra a janela. Xingamentos em todas as línguas que conhecia preenchendo a minha mente, e coçando a ponta da minha língua. Mas não disse nenhum pela presença da Sabrina. "E a princesa entregue está!" Nash diz a Sabrina e a mesma dá um sorriso pequeno antes de o agradecer.

"Obrigada Nash... cuida do Shawn tá? Tchau para você dois." Ela se retira rapidamente, mas sua voz ainda fica comigo por alguns segundos antes da porta se fechar.

E antes que eu percebi que o fazia, eu também já estava fora do carro, correndo atrás da Sabrina. Eu não sabia o porque de estar correndo atrás da loira mas mesmo assim o fiz. Porém, antes que pude a puxar para um abraço, Nash me puxou pelo braço e eu caí no chão, observando a loira completamente confusa pela minha atitude. Porra, nem eu sabia o que estava fazendo.

"Pode entrar Brina, eu cuido desse idiota aqui..." Nash diz tranquilizando a loira e eu consigo perceber um pouco de receio em seus olhos. Mas em menos de segundos seus olhos endurecem e a porta de sua casa é fechada perante mim.

E foi assim que eu senti o meu peito completamente apertado e dolorido enquanto Nash me carregava nas costas até seu carro. Eu nem sentia mais a dor de todos os machucados em meu rosto. O meu corpo se tornou dormente, enquanto o meu coração doía como se estivesse em pedaços.

Ah... então isso que é um coração partido...

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Oi ;-;

Como você se sentiram na primeira vez que tiveram um coração partido?

Esse não é um capítulo muito bom... sei lá ficou muito brega e achei meio curto.

Vocês preferem capítulos longos ou curtos? Ou vocês querem uma mistura dos dois? Comunica comigo e eu dou um jeitinho rs

Vejo vocês logo logo🐾

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