Últimos toques?

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Postando dois de uma vez.
Fé em deus e nas crianças, por favor não quero ninguém me odiando, leiam com o coração aberto.
Boa leitura!

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Os dois ficaram se encarando por alguns segundos antes de Heechul soltar uma risada alta e gostosa de se ouvir. Hangeng amava quando ele ria dessa forma, poderia apenas ouvir essa risada para sempre.
Sem mais trocas de palavras, o chinês aproximou o rosto ao do namorado, sua destra ia ao rosto do mesmo, acariciando enquanto o segurava de maneira delicada até seus lábios estarem colados ao lábios macios de Heechul.
O beijo começou lento. Seus lábios pareciam se acariciar antes de suas línguas se encontrarem, começando uma dança lasciva em que se enroscavam e batalhavam, de forma pacífica, pelo espaço dentro da boca alheia. Era uma coreografia um tanto quanto complexa, mas muito bem sincronizada.
A mão esquerda de Hangeng, que antes segurava a de Heechul, foi para a cintura dele, o puxando para seu colo e o segurando como se sua vida dependesse disso.
Os corpos de ambos pareciam excepcionalmente quentes naquele momento. Um calor que nunca haviam chegado perto de sentir e que os queimava de dentro para fora, os fazendo queimar um ao outro em desejo, tornando-os uma bagunça de toques e respirações aceleradas em antecipação.
Heechul, que sempre fora o mais ousado da relação, afastou o beijo, mostrando a Hangeng seu sorriso malicioso.
Era o mesmo sorriso que sempre mostrava ao fazer alguma de suas piadinhas maldosas, mas dessa vez vinha com um peso completamente diferente. Eles realmente estavam prestes a fazer o que haviam adiado por tantos anos.
O coreano abriu a camisa de seu namorado, espalmando as mãos sobre o peitoral do mesmo e se ajeitando sobre o colo dele, deixando um arfar escapar ao sentir o membro duro do mais novo.
As mãos de Hangeng agora exploravam o corpo de Heechul, indo até o cabelo do menor e pondo os dedos entre os fios, puxando levemente para deixar o pescoço alheio exposto. Os lábios finos foram de encontro ao pescoço do Kim, beijando e mordendo, indo até o pomo-de-adão do mesmo e lambendo ali.
As mãos do homem mais velho agarravam os ombros de Hangeng, os apertando numa tentativa desesperada de se agarrar ao pouco de sanidade que o restava naquele momento. Ele sabia que, apesar de ser o passivo, seu namorado estava mais apreensivo com aquilo que ele.
O chinês segurou a barra da camisa de Heechul, fazendo menção a puxar a camisa do mesmo para cima, mas sendo interrompido por um barulho alto na janela do carro.

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Tudo aconteceu como que em um flash. A única coisa que o Kim conseguira tirar de toda aquela confusão foram os gritos de Hangeng enquanto o via ser puxado pela gola da camisa.
Heechul não se importava com a falta de ar ao ter a roupa apertando em seu pescoço, não se importava com a dor. A única coisa angustiante ali era o olhar desesperado de seu amado.
Quem diabos poderia ser tão cruel ao ponto fazer seu Hangeng esboçar aquele desespero e não sentir um pingo sequer de dó?
O coreano de cabelos castanhos, que por sinal estavam maiores do que o que era padrão, se debateu de forma desesperada, se soltando das pessoas que o puxavam e correndo de volta para o carro, se jogando sobre Hangeng. Não entendia o que estava acontecendo ali, mas protegeria ele a todo custo.
Soltou um gemido de dor ao sentir suas costelas serem chutadas. Costelas e em seguida suas costas, braços, socos foram deferidos na parte de seu rosto que ficava visível, enquanto Heechul tentava parecer o mais calmo, independente da dor, para não assustar ainda mais Hangeng, o que não funcionava muito já que o chinês tentava insistentemente se soltar dos braços de seu namorado para salvá-lo daqueles golpes cruéis.
Em seu último movimento, Hangeng conseguiu se soltar da proteção de Heechul, mas aquilo acabou sendo pior para o coreano, já que o mesmo caiu sobre o banco do carro e os homens que batiam em si o puxaram para fora antes que qualquer ação pudesse ser feita, voltando a bater no mesmo até que ele ficasse desacordado.
Hangeng poderia ser fisicamente maior que Heechul, mas isso não o tornava mais forte. Ele se sentia impotente por não conseguir se soltar dos dois homens grandes que o seguravam e o que mais o enfurecia era a expressão de seu amor. Heechul sorria, mesmo que suavemente, mas sorria da forma que sempre fazia para acalmá-lo e ele não havia conseguido sequer soltar uma palavra para tentar direcionar a atenção dos agressores para si, apesar de saber que não funcionaria e ele nunca apanharia, afinal eram homens de sua família.

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É isso aí. Até o próximo capítulo!

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