Guard You

O lugar afastado.

E aí? Tudo ok?
Eu sempre falei nas minhas outras histórias que eu tinha uma Hanchul no Spirit, né? Então... Eu estava com o projeto de postar ela aqui também, mas sempre enrolava para adotar a capa.
Advinhem? Hoje foi o dia de Moa tomar coragem kkkkkkkk
Essa história foi baseada em uma música, mas por enquanto não posso dizer qual, se não vai ser spoiler. Só posso dizer que essa é a história mais bonitinha que já imaginei!
Vou tentar deixar o romance o mais evidente possível, mas não prometo nada, já que eu geralmente vou muito para o lado do drama.
E é isso... Ainda não sei se vou postar todos os capítulos publicados no Spirit aqui hoje, mas vou pensando.
Boa leitura! ^_^

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Para Hangeng já era comum acordar com aquele cheiro forte do emaranhado de fios sobre seu rosto, aquele peso que não o pertencia sobre seu corpo e o som de uma respiração fraquinha.
N

a verdade, o som da respiração de Heechul seria inaudível se o silêncio no quarto não fosse absoluto... Se o silêncio nos arredores não fosse absoluto sempre.
Os dois homens já namoravam há quantos??? Cinco??? Seis anos??? Isso... Seis anos. Hangeng tinha apenas dezessete anos quando Heechul o agarrou pela primeira vez e o beijou na frente de alguns garotos da escola. Foi a cena mais absurda e inusitada que alguém poderia imaginar. Eles se falavam, mas alguns amigos de Hangeng insistiam em fazer bullying com Heechul! Ele sempre se mostrava inabalável, mas aquilo o incomodava. E como incomodava!
A

conteceu que, num desses incômodos (e num momento de raciocínio sobre o cara que gostava ser amigo dos que implicavam com ele), Heechul decidiu apenas puxar Hangeng e o beijar... Na frente dos amigos dele.
Tá... O que Hangeng tinha a ver com isso? Nada, mas ele queria beijar um deles para deixar de ser o alvo do ódio do grupo e o chinês era o único que não o deixava enojado e que ele já tinha uma queda de longa data, que ele descobriu, nesse mesmo dia, ser recíproca.

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Hangeng despertou de vez quando sentiu seu rosto ser cutucado e e seu cabelo se puxado de leve. Essa era a forma de Heechul de dizer "Bom dia".
E

le deixou seu Hangeng ver o sorriso que tanto amava, aquele sorriso largo, com os cantos arredondados e que, surpreendentemente, deixava o rosto de Kim Heechul ainda mais lindo.
— Cadê o meu celular? — O menor disse, com a voz ainda falhando.
—

Eu dormi bem sim... Obrigado por perguntar! Eu você, meu amor?
— Claro que dormiu! Você dormiu comigo. — Heechul sentou sobre Hangeng, olhando em volta. — Agora é sério... Cadê o meu celular?
—

Exibido. — Resmungou, puxando o celular de um canto bagunçado da cômoda e entregando para o namorado, que se levantou de forma deseajeitada assim que a tela foi ligada.
— Atrasado! Eu falei, Hangeng... Rápido!
O

maior levantou resmungando e logo os dois estavam prontos, saindo da casa de mãos dadas. Ao menos ali eles podiam fazer isso.
Heechul pegou seus pertences, indo para o carro e sentando no banco do carona, observando enquanto o maior dirigia, mas logo resmungando um palavrão ao passar por uma das partes mais irregulares do terreno.
—

Você não tinha um lugar menos merda para nos encontrarmos, Hangeng?
— Sem vizinhos, sem família e super afastado de tudo... Você escolhe: Isso ou um hotel cinco estrelas numa estrada lisinha, mas em que estejamos correndo o risco de encontrar um conhecido.
—

Chato! — Heechul falou, imitando uma criança mimada e rindo em seguida.

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Não demoraram muito para chegar no centro da cidade, onde se despediriam.
H

eechul desceu do carro, se inclinando com pressa e dando um selinho no maior.
— Juro que ninguém viu! Eu amo você. — Ele esticou o mindinho para o namorado, sem afastar o rosto muito do dele e com um enorme sorriso no rosto.
— Eu amo você! — Hangeng segurou o mindinho do menor com o dele, dando outro selinho rápido em Heechul e o empurrando sem muita força.
—

Até mais, Geng!
— Até, Chul!
Heechul foi até o ponto do ônibus para seu trabalho, vendo o carro de seu namorado se afastar e logo sumir entre as esquinas.

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Até o próximo capítulo!