O amor é um rio torto
Que nasce de um esforço
De suportar um outro corpo
Feito de carne e osso.
Este rio desce a montanha
Com toda paciência
Ausente de artimanha
Repleto de prudência.
Ele inunda as ações;
Rompe as represas
Que a vida lhe impõe
Formando correntezas.
Este rio caudaloso
Vai depressa desaguar
Em um coração ditoso
Que é infinito mar
(Leandro Salum)
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A Casa do Poeta
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