Em rota curvilinha
No céu uma andorinha
Some no horizonte
Rumo ao distante.
.
É seu destino eterno
Fugir do frio inverno.
Deixar o seu ninho
Desprotegido, sozinho.
.
Leva consigo a saudade
E um pouco de ansiedade.
"Será que um dia voltarei
Pra tomar o que deixei?"
.
Não sabe discernir Sul e Norte.
Seu extinto é fugir da morte.
Pra viver tem que voar.
Pra continuar tem que deixar.
.
Voa, voa andorinha
Saudosa e sozinha.
O vento que te leva em remoinho
É o mesmo que te trará ao ninho.
(Leandro Salum)
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A Casa do Poeta
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