Não sei quanto tempo faz que não vejo a luz do sol.
Nem sei se é dia ou noite.
Tudo tem sido tão igual, frio e solitário.
Os meus dias se tornaram cinzentos, estou preso em um eterno dilema:
Eu sou meu próprio demônio.
Eu me prendi em uma caverna fria, fechada de todo calor humano, de toda alegria que existe em meio a um mundo caótico.
Sempre essa mesma monotomia.
Acaba comigo, todos os dias.
Essa sensação, esse aperto.
A cada lágrima que cai, que ainda ousa em rolar pelo meu rosto, eu me desgasto mais e mais.
Demorei para perceber, mas não quero reconhecer.
Estou preso, sou meu próprio cativeiro.
Não quero sair.
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Poemas e lamentos
PoesíaApenas mais alguns poemas que escrevi durante o café da manhã, ou na volta para casa.