Ciao, lindxs 💙
Demorei sim ou claro?
Se tiver algum erro, me digam pelo amor de cristo kkkkkkkk
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Estavam no jardim da frente, sentados no banco que aparentava ser o mais limpo. Aproveitavam que as férias tinham chegado e que a maioria dos outros jovens voltavam para suas famílias para curtir da presença um do outro. Não tinham família afinal, eram indesejados.
O Jeon descansava a cabeça no ombro do Kim, ouvindo os pássaros soando longe e sentindo os leves raios de sol que bruxuelavam entre as nuvens. Depois do encontro na antiga sala de balé, reataram a amizade que havia sido esquecida. Jungkook disse para Taehyung o que aquele homem havia o dito, que a vida é curta e que precisava vivê-la. Começaram a não se importar com as críticas e até mesmo a revidá-las - às vezes, claro, ainda possuíam apreço pela própria pele.
Quando se está no fundo do poço, uma única mão pode nos ajudar a levantar. Esta mão foi a do senhor que o havia ajudado. Se o encontrasse novamente, gostaria de agradecê-lo de alguma forma.
- Fica tão calmo sem ninguém por aqui.
- Uhum. - O Jeon respondeu, fechando os olhos enquanto balançava a cabeça.
- O que vamos fazer agora? Quer ir na sala de balé de novo?
- Vamos só ficar por aqui, saciando-nos um pouco da presença um do outro. - sorriu, passando o nariz de leve pelo pescoço do outro, sentindo os pelos se eriçarem.
- J-Jeongguk, pare com isso, por favor. - se afastou de leve, rubro.
- Ah, desculpe. - riu sem graça, coçando a nuca.
Os dois se encontravam em uma situação estranha, cada vez mais próximos, contudo, distantes ao que se lembravam de como aquilo era profano e impuro. Tentavam lutar contra isso, mas céus, aquela ideia de que o que faziam era errado estava enraizado como uma amoreira presa ao chão.
Taehyung parecia perfeito aos olhos do Jeon. O tratava com tanta amabilidade... Se pudesse, fugiria para longe junto do Kim, onde poderiam fazer o que bem quiserem.
Se ao menos fossem-
Parou.
Um arrepio desceu a espinha quando sentiu aquela aura sinistra e embeveante o rodear.
Aquele senhor estava aqui.
Olhou ao redor, porém nada viu.
Levantou-se, seguindo aquela aura pesada quase como um cego. Precisava agradecê-lo. Precisava vê-lo. Precisava...
Andou pisando falho, indo involutariamente para o beco onde o viu pela primeira vez. O ar ficava cada vez mais pesado à medida que se aproximava, como se o sufocasse. Estava perto, sentia isso. Ouvia barulhos baixos vindos de lá, com certeza tinha alguém. Perto. Muito perto.
- Jungkook! - virou-se, aquele sentimento se dissipando em um piscar de olhos.
- Sim?
- Para onde tu estavas indo? Parecia-me hipnotizado, até. - riu.
- Eu... Não sentistes isto?
- O quê?
- Nada não... - sorriu fraco.
- Enfim... Estou um pouco entediado, achou que vou para os quartos. Tu vens?
- Não, pegarei meu caderno pra fazer um desenho.
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A dona-morte não é uma mulher | Jjk + Pjm
FanficJungkook se via preso e aos poucos louco naquele maldito internato. Não aguentava mais os castigos severos, a estrutura macabra e os rostos vazios. E, com arranhões de pregos enferrujados, mãos avermelhadas pelas palmatórias e joelhos calejados, qui...