toque meu corpo.

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o dia se acabou, e nenhum sinal de Wendy, finalmente eu tinha me livrado daquela garota, eu já estava melhor, iria tudo voltar ao normal, uma pena seria se eu nunca pudesse falar com a Irene.

olhei em volta do meu quarto, era cheio de fotos dela, fotos tiradas de mim do meu quarto, eu a amava e eu adorava a idolatrar, ela era tudo pra mim.

olhei pela janela e lá estava ela, assistindo televisão enquanto estava deitada, eu a admirava, ela era linda quando estava concentrada, meu coração palpitava, até seu olhar se direcionar a mim, me assustei e rapidamente olhei pra outro lugar, fingindo estar atraída com outra coisa.

eu fui tomar um banho, tirando toda a roupa e olhando meu corpo no espelho, eu gostava do meu corpo, apesar de me odiar muito por ser tão idiota. entrei de baixo do chuveiro, dançando lentamente enquanto a água caía pelo meu corpo, ah.. eu queria tanto ela ali comigo, dançando enquanto tomamos banho juntas.

saí do chuveiro, pegando a toalha e enxugando meu corpo cuidadosamente. enrolei a toalha em meu corpo e saí do meu banheiro, indo pra meu quarto novamente, liguei minha pequena caixa de som, colocando Mariah Carey, minha cantora preferida.

A música se chamava Touch My Body, era uma das minhas preferidas, comecei a dançar lentamente e sorrir, imaginando os momentos que tive com a pessoa que eu mais amava, joguei a toalha pra longe e continuei a dançar.

eu amava dançar. era uma coisa que eu gostava e tinha talento, não conseguia me segurar quando alguma música começava a tocar, olhei a janela, me assustando. PUTA MERDA, senti meu coração sair pela boca quando vi que Irene me observava com um sorriso, olhei pro meu corpo e eu estava completamente despida.

tampei meu corpo e ela riu, virando de costas, coloquei rapidamente meu pijama e corri pra fechar as janelas, me jogando na cama e começando a chorar em seguida. Eu sou uma idiota. Olhei pro teto, pras fotos dela, e senti meu corpo se arrepiar. É com certeza, o pior dia da minha vida.

limpei minhas lágrimas quando ouvi a campainha tocar, seria o carteiro com certeza, é sempre ele que chama nessa merda, não tenho amigos, nem nada. Levantei e desci as escadas, indo em passos preguiçosos até a porta, abrindo-a e estendendo a mão pra carta.

— Seulgi!!! — hoje com certeza é o pior dia da minha vida. — O que foi, boba?

— Irene, o que você tá fazendo essa hora da noite aqui?

— Eu quis te visitar, tava me sentindo sozinha e eu sei que está acordada.

— Tá, entra.

ela entrou, eu fechei a porta e ela correu pro meu quarto. MEU DEUS, AS FOTOS!!! eu corri atrás dela, me assustando quando a vi pegando a foto dela mesma e vendo, e então se virando pra mim com o rosto confuso.

— Irene, não é o que você tá pensando!

ela me empurrou contra a parede, me prensando sobre ela e encarando meu rosto por aluns segundos, ela então encostou nossos lábios suavemente, dando-me um selinho demorado.

obsessed. → (seulrene)Onde histórias criam vida. Descubra agora