Relatos Reais Sobre Como é Namorar um Vampiro. || no+min

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ᴅᴇɴᴛᴇs ᴘᴏɴᴛɪᴀɢᴜᴅᴏs, ᴄᴀᴄʜᴏʀʀᴏs
ᴠᴀᴍᴘɪʀᴏs ᴇ ɴᴀ ᴊᴀᴇᴍɪɴ.
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A vida de Lee Jeno daria um excelente best seller, e não é brincadeira. O Lee até mesmo conseguia imaginar o título para o livro, poderia ser “Relatos de como é namorar com um vampiro de 1890 anos de idade" ou “Manual-Tutorial de como conviver em plena paz com um vampiro vegano quando se é um amante de churrasco".

Para vocês se situarem melhor sobre a vida do nosso protagonista e entender melhor os possíveis títulos dos futuros livros do Lee, atualmente, Lee Jeno mora em uma casa em Busan com o namorado que é um vampiro vegano fissurado por natureza.

Sim, Lee Jeno namora um vampiro. Vegano. E fissurado por natureza. E não, meu caro leitor, eu não tenho a menor ideia de como contar isso para você.

Mas a história de como esses dois se conheceram é uma graça, e os relatos sobre como a convivência deles é conturbadamente – Essa palavra não existe, mas Jeno à acha adequada para o momento, então vamos usá-la – Agradável.

Bom, vamos começar esse relato do começo. Mais especificamente, de quando Na Jaemin e Lee Jeno não se conheciam.

Lee Jeno trabalhava como um adestrador de cães à domicílio à mais ou menos 4 anos. O Lee morava em um apartamento alugado minúsculo de literalmente três cômodos (não se preocupem, tinha banheiro e cozinha no local. E uma sala, que era onde Jeno dormia) e por isso, não podia, em hipótese nenhuma criar um animal. Seu único “bicho de estimação” era uma lagartixa que apareceu no apartamento e que o loiro não teve coragem de matar, então o bichinho continuava na casa, comendo mosquitos e outros insetos inoportunos sem fazer nenhum mal ao Lee.

Como foi dito, o Lee trabalhava à domicílio. Basicamente, as pessoas o ligavam – Jeno havia colado papéis com letras garrafais escritas ‘’adestro cães, liguem para o meu número POR FAVOR” em todos os postes e muros possíveis da cidade – e ele ia até a casa da pessoa com o necessário para adestrar o animal. O Lee ganhava relativamente bem com isso, afinal, não existiam muitos adestradores em Seul. E à domicílio, só tinha ele mesmo.

Mas então, em um dia de – Não muita – Sorte para o Lee, um número que vivia do outro lado da Coreia o ligou, pedindo para adestrar um cão da raça samoieda de 25 anos de idade. E isso deu início à uma confusão gigantesca na cabeça do loiro.

Por que isso intrigou tanto o Lee? Simples, samoiedas viviam cerca de 13 anos, no máximo 18 anos. Era praticamente impossível passar disso.

Então como o animal tinha 25 anos e, além disso, precisava ser adestrado? Samoiedas eram uma raça relativamente obediente e, ainda por cima, um cachorro de 25 anos não deveria sequer conseguir andar.

Digo, o cachorro era mais velho que o Lee. Jeno nunca havia adestrado um animal que fosse maia velho que ele em todos os seus 4 anos de carreira como adestrador de cães.

Mas o Lee preferiu ficar na dele. Afinal, não podia desperdiçar a oportunidade de ganhar dinheiro fácil adestrando uma raça consideravelmente dócil.

–Certo... –Jeno falou, pegando seu celular para anotar o que fosse necessário no bloco de notas. –Qual seu nome e o nome do cachorro?

–Meu nome é Na Jaemin. –Respondeu. Jeno achou a voz do rapaz extremamente melodiosa, quase fazia carinho em seus tímpanos. –E o nome do meu cachorro é Jiggal.

–Ele é muito bravo? Ou muito desobediente? –Essas perguntas eram feitas para Jeno levar o material necessário. Se o cachorro fosse muito bravo, por exemplo, o Lee levava alguns equipamentos de segurança, como luvas e roupas grossas, e em casos muito sérios, levava até mesmo uma focinheira – Jeno odiava ter que usar isso nos cães, só havia usado uma única vez para adestrar um cachorro de porte médio que mordia quem visse pela frente e estava ameaçando morder uma criança. Felizmente, deu tudo certo no final –.