Medo

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Sakura e Sasuke gargalhavam após aquele maravilhoso almoço.

- Bom que você aceitou ficar para comer alguma coisa. - disse pegando um pouco mais de suco e colocando em seu copo, Sasuke observava sorridente.

- Estava com fome. Iria negar, mesmo sentindo o cheiro bom que vinha da cozinha. - disse envergonhado. Sakura sorriu para ele pegando o prato e o copo levando para a pia, Sasuke a ajudava, ambos estavam interagindo como nunca tinham feito antes, apesar dos altos e baixos, ambos estavam se saindo bem com as emoções. Na sala o celular de Sakura tocou, a mesma se retirou deixando Sasuke limpando as louças sozinho.

A mesma correu pegando o aparelho vendo o número da irmã.

- Aconteceu alguma coisa? - indagou.

- Sim, Sai vai falar com você. - após breve silêncio, Sakura ouviu um pequeno sussurro e a voz do cunhado escutou. - Sakura, escute com atenção. - Sakura sentou com total atenção.

- Sim. - sentou em posição mais confortável para escutar atentamente.

- Você irá pegar o necessário e sair daí, infelizmente estão te caçando e não posso fazer muito mais para te esconder. - Sakura deu um longo suspiro fechando os olhos, assim que os abriu Sasuke estava a sua frente a observando.

- Eu entendo Sai, agradeço por vocês estarem me ajudando, mais não quero que se arrisquem mais, irei para bem longe, uma hora eu dou novas noticias. - ouviu a voz da irmã desesperada.

- Aonde você vai? me diz.

- Ino, logo irá saber. E sobre a casa aqui?

- Sai vai vender, ou sei lá o que irá fazer. Eu não quero saber, estou preocupada com você. - disse com a voz embarcada do outro lado da linha, Sakura passou a mão no rosto.

- Irei ficar bem. Eu prometo. Não se preocupe e não faça nada fora do que está acostumada, logo saberá notícias. Ino, vou encerrar aqui para agilizar minha vida.

- Eu te amo, se cuida. - Ino falou deixando a lágrima descer de sua face.

- Eu te amo mais que tudo. - respondeu encerrando a ligação, Sasuke estava parado observando atentamente toda aquela situção, tinha que a ajudar.

- O que houve?

- Tenho que ir embora ainda hoje.

- Parece até que foi algo divino que me trouxe aqui para te ajudar - falou tentando descontrair a situação. Sakura levantou pensativa indo para o quarto, Sasuke a seguiu, observava tudo.

- Eu não deveria te meter nessa situação.

- Larga disso. Vou te ajudar, eu só vou até o colégio pedir uma licença e partimos ainda hoje. - Sakura assentiu sem olhar para ele, pegou uma mala em cima do guarda roupa colocando o mais importante ali, algumas peças de roupa. Sasuke viu que naquele momento ela precisava ficar sozinha, se virou saindo da casa, deixando-a sozinha em meio aos seus pensamentos.

...

Ino levantou indo até Sai que a encarava da porta da cozinha.

- Temos que ajudá-la.

- Não o podemos fazer mais, senão, é nossa família que estará em risco.- Ino suspirou fundo deixando uma lágrima rolar.

- Ela também é minha família. - disse saindo de perto dele, se aproximou do filho o vendo brincar enquanto deixava as lágrimas descer. Sai não queria ver a esposa daquela forma, mais não tinha muito mais o que fazer. Se retirou do local indo para o escritório, pegou o celular discando para Kabuto.

- Alguma informação?

-Sim, mais não posso falar no momento. Passo aí mais tarde. - encerrou a ligação. Sai sabia que o mesmo estava enrolado com essa vida dupla, mais teria que obter informações a qualquer custo.

Pegou o mouse encarando o notebook e começou a vasculhar notícias sobre os Akasunas, observou o quanto exibiam com a pouca grana que ainda os restavam, assim sabia pelo que tinha informações do banco onde também trabalhava, foi assim que descobriu as contas milionárias no nome da cunhada.

- Akasunas, o que estão querendo....

- SAIIII - ouviu o grito da Ino, e imediatamente correu para sala, viu uma grande fumaça vindo da janela. Correu para perto da esposa a puxando para o quarto no segundo andar, assim que deixou a esposa e filho em segurança, ligou para o bombeiro e a polícia, e correu para a janela no fim do segundo andar para ver a rua, ao longe viu um carro azul sair em disparada, próximo a janela tinha um pequeno foco de fogo se iniciando. Seguiu para o segundo andar, pegou o extintor na cozinha e seguiu pela porta dos fundos, correu o mais rápido para entrada, tirou o lacre do dispositivo apertando para acabar com aquele fogo. Não demorou para as viaturas aparecerem.

- Boa noite, o senhor nos ligou?

- Sim, boa noite sargento. Acabei de apagar um pequeno foco de incêndio que tinham provocado na frente da minha residência, eu vi na hora que saíram em disparada com o carro na cor azul. - informou ao policial que anotava tudo, os bombeiros por precaução seguiram para a residência checando todo o lugar e as pessoas ali dentro, e após ver que estariam em segurança, partiram. Os policiais aproveitaram para assistir as câmeras de segurança que tinham no local para ver se poderiam pegar algum detalhe crucial para investigaçã

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