Ajuda necessária

82 10 0
                                    


Autora

Sasuke sentou naquele pequeno sofá, Sakura olhou para ele rindo alto. O mesmo estava preocupado com a sanidade da mulher.

- O que se passa?

- Acredita que aquele maldito está vivo... passei 5 malditos anos naquela prisão para aquele maldito estar vivo.

- Mas tem certeza? - indagou o Uchiha preocupado.

- Veja - correu pegando o notebook e logo se sentou ao lado de Sasuke mostrando a foto - esse aqui é ele, e esta foto é recente. - mostrou a data da postagem - eu pesquisei tudo, nenhum jornal fala da morte dele. Como não falam, sendo que era o maior bancário que tinha naquela cidade. Ele vai vir atrás de mim se souber que estou aqui, por isso devo ir embora.

- Não - Sasuke segurou a mão dela, Sakura se espantou com aquele ato o encarando.

- Como não?

- Sakura, eu gosto de você e disse que te ajudaria. Eu sei o seu segredo e posso te manter segura, bem... - suspirou fundo e sabia que poderia trazer consequência aquilo mas precisava tentar.

- O que foi, diga. - Sakura indagou o olhando.

- Minha famíia tem uma pequena casa no campo, é um pouco distante daqui. Mas dá para você ficar lá até as coisas se acalmarem. Porém tem uma coisa que não pode fazer.

- O que? - falou receosa.

- Dizer a sua família onde fica a localização. - Sakura estranhou aquilo e sorriu.

- O que escondes Uchiha? - falou sorrindo tentando descontrair o mesmo, mas foi em vão. Sasuke suspirou fundo pegando a mão dela.

- Era antiga a casa que fui criado com minha avó, ela faleceu e voltei a residir com meus pais, assim que eu cresci vim morar aqui, algumas vezes minha mãe ou irmão vem aqui me fazer uma visita, e ninguém, absolutamente ninguém sabe daquele lugar.

- Entendi. - fez sinal de zíper com a boca e sorriu para Sasuke.

- Quando podemos ir? - Questionou o rapaz a jovem que levantou pensativa.

- Preciso aguardar Ino vir aqui falar comigo, talvez deve vir essa semana ou na próxima e após resolver posso ir. - caminhou para a cozinha.

- Porque esse homem ainda te incomoda tanto? - Sasuke a questionou.

- Sasuke, quando ele estava casado comigo, era um inferno. Ele me traia, batia, me humilhava, não deixava eu falar e conviver com ninguém, após um tempo ele chegou bêbado com perfume de mulheres e apagou deixando alguns documentos expostos na sala. - ela se virou o servindo uma xícara de chá. - eu peguei lendo um desses papeis e estava algumas transições e valores exorbitantes em meu nome, o que eu estranhei porque eu nunca sequer saí para algum lugar além da igreja ou alguma festa social com ele.

- O que ele tinha feito? - Sakura seguiu com o mesmo para a sala se sentando, depositou a xícara na mesa de centro e sorriu.

- Ino me contou assim que eu fui presa que quando ainda estávamos casados, ele pegou alguns documentos meus abrindo diversas contas e com isso desviava o dinheiro de alguns clientes para lá, e outros da própria família dele.

- Então... quando você foi solta eles enlouqueceram.

- Isso, mais o que não compreendo é que metade disso eu não tenho acesso pois quando ele faleceu ou supostamente morreu e eu fui presa, tudo em meu nome foi bloqueado pela justiça. E a parte da tal herança que tenho que receber deixei para lá. - Sasuke acenou compreendendo a situação.

- É a primeira vez desde que nos conhecemos que você fala mais abertamente sobre o assunto.

- Não tenho o que esconder mais de você. Já sabe de tudo sobre meu passado e ainda está me ajudando. - Sasuke sorriu para ela e viu a reciprocidade.

- Bom quer ficar para o almoço?- ele se assustou encarando as horas.

- Já são 16:46 da tarde, acredito não esteja na hora.

- Para mim estar, não comi nada ainda, só bebendo esse chá. - levantou com a xícara, Sasuke que também não tinha almoçado estava tentado a aceitar aquela oferta e só aceitou quando sua barriga deu sinal de fome.

- Legal, iria recusar com fome - ela saiu rindo para cozinha.

...

Ino terminava de arrumar Inojin, ouviu a porta da sala se fechar e quando prendeu o fecho do macacão no filho o ergueu da cama indo para fora do quarto, encontrando Sai sentado no sofá com a cabeça apoiada no encosto.

- Aconteceu algo? - falou colocando o pequeno Yamanaka no chiqueirinho com alguns de seus brinquedos.

- Sasori está mesmo vivo.

- Não é possível. - Sai ergueu a cabeça, se virou pegando alguns papeis na pasta entregando a esposa.

- Ele está em outro país, se passa por outra pessoa. Ele está atrás de Sakura para obter todas as finanças ilegais, e se não a protegermos ele a encontrará. - Ino suspirou fundo.

- Por isso aquela desgraçada da Mebuki veio com várias perguntas. Preciso avisar a Sakura. - falou a loira.

- Não podemos ir lá, eles vão nos seguir. Liga para ela, faça ela vender ou alugar o lugar e sumir por um tempo. - Ino levantou indo pegando o celular para ligar para a irmã.

...

Tayuya juntamente com Kabuto tomavam um copo de alguma bebida qualquer, a ruiva estava com raiva do sumiço da ex-cunhada.

- Como uma garota pode sumir, ela deve estar em algum lugar. Meu irmão já está impaciente, precisamos dela para pegar aquela grana, depois ela pode até sumir, sei lá, você pode matá- la Kabuto - falou levando o copo à boca, o mercenário fumava seu cigarro na tranquilidade encarando a ruiva que o analisava.

- O que te deu hein? - o questionou vendo o mesmo sorrir.

- Nada, só reparando em você. - Tayuya ergueu a sobrancelha e deu um sorriso de lado.

- Filho da puta, você não vale nada. - informou ouvindo o celular tocar, pegou vendo a mãe na tela.

- Diga.

- Sasori está vindo para a cidade, ele quer cuidar pessoalmente da viúva de marido vivo. - disse fazendo a ruiva bufar.

- Pedi ele mais tempo, se ele aparecer agora tudo vai por água abaixo, fora que aquelas pragas dos Harunos não deixam a guarda baixa, toda hora ficam cobrando a grana que devemos.

- Deixa que eu resolvo com aqueles urubus, se a maldita da filha deles tivesse dançado conforme a música poderíamos estar todos numa vida maravilhosamente boa, não que a gente não esteja, mais estaríamos bem melhor. Vê se volta para casa cedo ouviu? - disse encerrando a ligação, a ruiva bufou colocando o celular na mesa.

- Tudo corre em volta daquela demônia, temos que a encontrar nem que seja no inferno

Segredo do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora