Poder e dinheiro

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Sakura

Estava parada na frente de casa esperando Sasuke, quando observei as pessoas passando me olhando com uma cara nada boa, aquilo começava a me assustar. Fora Sasuke que estava demorando. Suspirei fundo pegando o celular olhando as notícias que passavam no jornal. Assim que movi a tela eu vi aquela reportagem sobre mim.

- Cacete. - arrepiei toda, as pessoas estavam cada vez mais me encarando e aquilo estava me deixando com medo. "quem pode ter feito isso?" suspirei fundo e assim que guardei o celular ouvi passos, me virei vendo Karin ali parada.

- Quem é você de verdade? - me questionou com os braços cruzados.

- Sou Sakura, a pessoa que você conhece - ela negou com a cabeça e aquilo não seria nada amistoso.

- Você é uma criminosa e não deveria estar aqui nessa cidade. - apontou o dedo me acusando, várias pessoas fizeram isso durante o tempo que estive na cadeia e não irei aceitar novamente.

- Virou dona da cidade agora? acho que não. Então não tente impor algo que não está ao seu patamar. - respondi, não irei me constranger por uma professora de ginasial. Me virei pegando as minhas malas.

- Posso não ser a prefeita, governadora nem a dona da cidade, mais sou uma cidadã daqui e não admitirei você aqui. Ou vai embora por bem ou por mal. - quando ela disse aquilo, me senti a própria Regan McNeil no filme exorcista, virei tão rápido vendo a mesma com as mãos na cintura e rir.

- Por bem ou por mal? o que pensa que irá fazer Karin? - indaguei em ironia.

- Isso - a mesma avançou em mim puxando meu cabelo, não irá deixar, puxei a mão dela do meu cabelo e dei um soco no meio do rosto dela, a mesma caiu que nem jaca no chão desmaiada.

- O que houve aqui? - Sasuke chegou estava pálido.

- Veio tentar me arrastar para fora da cidade, todo mundo já sabe sobre minha situação. - Ele assentiu.

- Que merda. Por que demorou? - questionei.

- Naruto veio querer cobrar informações, mas expliquei por alto e acho que entendeu. Ele me emprestou o carro. - ele foi até Karin vendo se respirava.

- Preciso deixar ela em casa, não pode ficar aqui desacordada. - suspirei fundo e revirei os olhos. - Não faz isso, ela é minha amiga.

- Falei nada, vamos logo antes que essa daí acorde e tenho que nocautear de novo. - disse vendo ele a pegar no colo levando para o carro, depositou no banco de trás enquanto eu colocava as malas no porta malas, fechei indo para o banco do carona. Sasuke entrou do lado do motorista e me olhou.

- Está tudo bem? - apenas o olhei de rabo de olho e o mesmo não disse mais nada dando partida.

...

Autora

Ino assistiu o noticiário com lágrimas nos olhos. Sai entrou em casa indignado.

- Como eles fizeram isso? - indagou ao marido.

- Eles estão tentando fazer com que ela apareça ou que alguém dê alguma posição sobre sua localização. - Sai informou fazendo Ino o encarar.

- Eles não cansam? poxa, minha irmã só quer viver uma vida digna. - falou chorosa.

- Bom, ela estará segura escondida por enquanto, estou atrás de pistas e informações, assim que eu tiver alguma novidade irei ver o que posso fazer para manter minha cunhada longe de todos.

- E pensar que meus pais estão nesse meio, me dá até um embrulho no estômago. Eu poderia ter evitado se eu tivesse voltado antes; assim ela nunca teria se casado com Sasori. - informou Ino indo até a cozinha.

- Mesmo que você voltasse, eles iriam fazer de tudo para que uma de vocês se casasse com o banqueiro e assim o status deles não seria extinto. - Ino bufou com as palavras do marido, mais sabia que aquilo era de fato verdade.

...

Mebuki encarava Kizashi em silêncio, sabiam que a bomba explodiria a qualquer momento, o silêncio foi quebrado pelo toque da campainha.

- Vou ver quem é. - disse Mebuki indo até a porta. Caminhou abrindo a porta vendo a família Akasuna.

- Podemos entrar? - disse Tayuya. Mebuki assentiu vendo a ruiva e Mei entrando.

- Oi Senhora Akasuna.

- Haruno. - falou secamente. Assim que Mebuki fechou a porta a matriarca dos Akasunas iniciou a conversa.

- Viemos finalizar aquela conversa. - Kizashi apareceu na sala sério.

- O que pensa vindo aqui e apenas dizer que finalizaram a conversa, nossa filha está em risco e no meio dessa palhaçada.

- Quer dizer que se preocupam com Sakura agora? - Tayuya indagou em ar de deboche.

- Não temos apenas ela, e sim Ino. Você colocou fogo na casa dela. - Mei interrompeu.

- Vocês sabiam, não venham dar de super protetores. Queremos Sakura aqui, só ela pode entregar toda aquela grana para Sasori.

- Ela não vai aparecer.

- Ela irá, eu vou a encontrar e vocês façam a parte do plano de vocês. - Assim que Mei acabou de falar Kizashi ergueu a mão mostrando a arma.

- Mei, dentro dessa casa quem manda sou eu. Em hora nenhuma combinei nada com você, trate de pagar o que deve, senão além de revelar o paradeiro de Sasori, irei te matar - Kizashi alertou fazendo Tayuya encará-lo com ódio. Mebuki ficou em choque não imaginava a reação do marido, ainda mais sabendo como os Akasunas agiam.

- Certo, certo. Mandarei alguém vim acertar, só que terá volta sua ameaça Haruno - informou dando as costas se retirando da residência.

Segredo do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora