Capítulo 71

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Pedro

Acordei em minha cama, estava com um enorme baita de cabeça e gostaria de saber da onde surgiu tanta dor, toquei em meu rosto e senti uma dor deveria ser o hematoma causado pela porrada que levei do Guilherme, o mão pesada da porra.

Me levantei da cama e lá estava a menina que conheci e me defendeu do Guilherme, o seu nome era Luana, Lua, ela estava dormindo com minha blusa parecia bem confortável, vou fazer um café pra ela.

Tomei um banho desci e encontrei todos lá a Carol me olhou e sorrio, ela não parecia mais tão brava, eu fiz o que ela queria no final de tudo não é mesmo? meus pais como sempre corridos, assim que entrei na sala meu pai saiu e minha mãe me olhou tentando entender porque meu rosto estava roxo, mais nada me questionou.

Comecei a fazer o prato da Luana.

 - Ta tudo bem? - perguntou a Carol.

- Tá - disse sem muita animação.

- O Guilherme te acertou em cheio - ela me olhou - já passou algo nessa cara?

- Acabei de acordar, não tive muito tempo para isso - disse irritado - esta preocupada comigo?

- Claro que sim, apesar do que você fez, você é meu irmão. - disse ela.

- Eu apanhei por sua causa - olhei pra ela e coloquei o suco no copo.

- Jura Pedro? que eu sou culpada? - ela me olhou e eu me encolhi.

- Foi mal, eu sou único culpado e sei que você me fez fazer a coisa certa - olhei pra ela.

- A Luana ta ai? - perguntou pra mim.

- Sim - disse pra ela.

- Sabe que ela é mãe do filho do Guilherme né? - riu - cuide dela.

- Cara relaxa ai, eu nem sei se dormi com ela - ri - ela ta dormindo e pa.
 
- Só avisando. - piscou - vou nessa, vou na casa da Leti - soltou beijo.

Minha irmã saiu e eu peguei o prato levei até a Luana, ela foi mo gente boa nada mais justo que eu cuidar de quem cuidou de mim, eu a acordei com jeito e ela abriu aqueles lindos olhos sorri para ela.

- Bom dia - sorri.

- Bom dia - disse esfregando os olhos - que horas são? - perguntou.

- Hora de tomar café - sorri pra ela novamente - tome café, te levo em casa.

- Minha mãe esta com meu filho, eu perdi a hora - dizia confusa e perdida.

- Esta tudo bem - olhei pra ela - você já perdeu o horário, então é melhor comer né? - ri.

- Verdade - ela olhou a bandeja - nossa quanta coisa - sorrio animada e foi logo pegando o que queria comer e comendo.

- Valeu, ontem - agradeci - o Guilherme queria me matar e...

- O Gui é explosivo e ama a Bruna, ele te odeia - riu - mas a Bruna mandando nele você esta salvo e ele não é tão mau. Você vacilou Pê mais comigo é sem problema - piscou.

- Você não tem receio de estar comigo? - questionei.

- Não, acho que você aprendeu bem a lição - olhou pro meu rosto - e também eu socaria você - piscou pra mim e eu ri, garota louca.

- Você fica bem com minha camisa - avaliei aquela cena.

- Você fica bem, sem ela - ela me provocou e me puxou, me beijou.
Garota com atitude.

- Agora sim, bom dia! - disse animada - me leva em casa?

- Depois desse beijo? quero é que você fique. - pedi.

- Outro dia! - piscou pra mim.

- Podia ser agora - alisei sua coxa.

- Lição número um sobre mim gato: primeiro lugar de tudo e todos, meu filho - me avisou.

- Sim senhora - abri um largo sorriso.

Jeff

Sabia que o que me esperava era um chefe e um amigo furioso por eu ter dito na cara dele que estava na cama com a sua filha, era capaz dele mandar arrancar meu pau e cozinhar minhas bolas.

- Patrão? - disse entrando.

- Minha filha? - perguntou ele.

- Em casa senhor - respondi depressa.
Me olhou.

- Jeff venha cá - pediu, fudeu.
Me aproximei.

- Você estava transando com minha filha? - perguntou ele. Vou morrer.

- H, você é meu chefe e meu amigo. Não faz pergunta difícil - quase implorei.

- Responda caralho - mandou.

- Sim. - nem olhei pra ele.

- Usou camisinha? - o que? ele tá de sacanagem.

- Claro! - disse pra ele.

- Quero que cuide dela, da Nicole e do Rafael. - pediu para mim.

- Como assim? - estranhei.

- A Bruna passe o olho também, sabe como é nova herdeira. - riu.

- Porque esta falando isso? - perguntei.

- Porque nós sabemos a vida que levamos e se tem alguém em quem confio minha família é você - me olhou feio - mesmo transando com minha filha e minha ex mulher.

- Você ama a Nicole do seu jeito torto mas ama. - disse pra ele.

- Ela faz parte do que eu sou - soltou - mas acabou.

- Será mesmo? - olhei pra ele - mas cuido sim, principalmente da Isabela.

- Eu soube que estão armando algo pra mim, não sei quem, não sei como. - começou - e eu estou exposto demais.

- Esta com medo patrão? - perguntei.

- Porra de medo, eu mato todos eles. Seja quem for, só preciso proteger minha familia nessa merda. - disse alto.

- Eu vou armar o esquema. - disse pra ele.

- Quero eles fora. - ordenou.

- Sim senhor.

Me perco toda vez que eu te vejo Onde histórias criam vida. Descubra agora