A calourada estava muito foda, mas foda é pouco.
O som estava alto as pessoas conversam, beijavam na boca e faziam outras coisas abertamente.
Eu tinha ficado com o Guilherme no meio da calourada, mas foi a emoção dele ter me defendido, ele estava na roda com a gente, estava eu, ele, Carol, Letícia, Dan e o Pedro, todas as oportunidades possíveis ele alfinetou o Pedro.
Ciúmes bobo.- Gostosas - gritou o Rafa.
Vi a Letícia abri um largo sorriso.
- Presente gostoso - disse ela rindo.
- e aí princesa - disse o Max direcionando a mim e aparecendo atrás do Rafael.
- Vou nessa - disse o Guilherme me olhando. - vai parceiro?
- Vai? - perguntou a Carol e o Guilherme riu.
- Fica ai parceiro. - disse rindo e piscou pro Danilo - vou ver como está o ambiente.
Ele saiu e eu fiquei olhando.
O Max estava mais alegre que o normal, o Rafael também estava agitado e sentou logo do lado da Letícia, começaram a se beijar loucamente.
- Vao para um motel - reclamei e o telefone dele tocou.
O rafa desligou o telefone e a Letícia ficou olhando pra ele.
- Olha aqui, você hoje é meu avise à essas barangas logo - ela disse rindo e o Rafael apertou ela.
- Minha irmã pow - comentou.
- Irmã? - perguntei.
- Pois é, eu tenho irmã - sorrio amarelo e olhou o Max.
- entendo - afirmei. - Max, pega uma bebida para mim? - pedi.
- pego princesa - selou meus lábios e olhei a Carol que estava no maior amor com o Danilo.
- Pelo menos vocês dois são mais discretos- disse.
- Querida - disse a Letícia - você não sabe o que é beijar não? Achei que a puritana fosse a Carol.
- Deixe a Carol em paz - reclamou o Danilo. - deixe ela ser assim, Deus me livre ela ser como você Letícia - gargalhou o Danilo e ela mostrou o dedo do meio.
- Me defenda Rafa - disse a Letícia brincando com ele.
- Oh gata se você é safada - ele riu e abraçou.
- mas você gosta - ela riu de volta.
- Rafaeeeeeeeeeeeeel - escutamos a voz de um linda menina vindo.
[...]
- cole maninha - disse respondendo - chega devagar rapaz, zoedenta pra caralho - reclamou com ela.
- boa noite galera - disse animada - acredita que acabei de tomar um fora? - revirou os olhos - esses homens tudo fraco.
- Meu Deus a cópia da Letícia - disse rindo.
O Rafael deu risada.
- Ta mesmo, seu irmão mesmo esta lerdo que só hoje - comentou a Letícia e eu quase morri, vi o Max voltando todo animado e me abraçou.
- Vamos para outro lugar? - me chamou.
- To dentro - disse o Rafael, sem deixar eu responder.
- Dentro de que? - a irmã do Rafael falou.
- Gatinha - comentou o Danilo - ai. - vi a Carol rindo.
- fique quieto, fica - rimos.
- se você estivesse solteiro até pensava - disse a irmã do Rafael. - Rafa meu pai ta ligando toda hora - disse olhando pra ele que fez cara feia.
- Fala pro coroa esperar, que estamos curtindo aqui embaixo. - rebateu.
- Depois quando ele te der uns socos, você acha ruim - todo mundo olhou pra ela.
- diz a ele, que vou transar - disse olhando para Letícia.
- Jesus! - disse constrangida, puxei o Max - vem vamos dançar.[...]
Guilherme Aguiar
Já havia ficado com duas meninas gatas demais, eu sabia que o babaca do Max ia querer ficar com a Bruna e eu não podia impedir, fiquei de longe do bar enchendo a cara, bebendo muito, a Bruna me abalava mexia minhas estruturas, mas eu sabia que ela jamais iria me perdoar, por mais que eu soubesse que ela sentia algo por mim e se negava admitir eu sabia que eu precisaria demais para tê-la comigo e isso não seria essa noite.
Vi de longe ela puxar o Max pra dançar sensualmente deixando ele, eu e outros marmanjos babando por ela, ela sorria e em um leve momento nossos olhos se cruzaram.
Ele apertou contra seu corpo e eu assisti a tudo, quieto e bebendo e querendo por instante ser o Max, mesmo sabendo que algum tempo atrás foi para mim que ela esboçou o sorriso mais sincero.
- Colé mano - disse o Pedro pegando no meu ombro, olhei pra ele.
- Não sou seu mano - comentei.
- Sofrendo? - ele riu - tanta mulher na festa, cadê seu parceiro?
- Deve estar com a Carol - dei de ombros - qual foi? - questionei.
- Sua prima, esta quase nua indo pro lado de fora - me disse e eu revirei os olhos, a Marília só me dava trabalho. - achei que devia saber - olhou a Bru.
Olhei pra Bruna e lá estava ela aos beijos com o Max, como se fosse o último cara por aqui.
- Vou ajudar a Marília - falei - valeu por me dizer.
- Que cara, de boa. Qualquer coisa na precisão valeu? - ele apertou minha mão.
- Vou precisar, sua melhor amiga é difícil - ri pra ele.
- Desapega cara, tem mulher sobrando ai - disse pra mim.
Disse saindo e vi a Bruna me olhar de longe, soltando o Max e apenas me acompanhar.
[...]
Andei por toda aquela gente procurando a Marília e não a encontrava, até que vi uma aglomeração grande e todos fazendo tira, tira e tira.
Fui até la e passei por algumas pessoas, a Marília estava completamente bêbada se era mesmo apenas isso, com o cabelo sujo, de sutiã e com o short jeans desabotoando, ela ia ficar completamente de lingerie.
- Marília - chamei em tom de desaprovação.
- Lá vem ele - olhou pra mim e eu fui até ela, olhando os caras em volta.
- ficou doida? - fiz cara feia.
- Que é? Deu pra ligar pra mim agora - disse gargalhando, vou dá nela.
- Cadê a sua roupa? - questionei - vamos - a segurei e sai com ela, procurando a blusa, não vi tirei a minha e vesti nela.
- Você é engraçado, você primeiro me esculhamba, me humilha e agora vem cuidar de mim? - riu e fez cara feia.
- Cala a boca Marília - reclamei e fui levando ela até o carro.
Cheguei no carro, tirei meu celular do bolso e mandei uma mensagem para a Bruna.
''Tive um problema, vou ter que levar o carro. Vê se o Max pode te levar beijão!"
Irmã caçula do Rafa, sem papas na língua, alegre, sincera e safadinha.
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Me perco toda vez que eu te vejo
Novela JuvenilEscritora: Mia Brandão • Responsável pela história: Anny + 15 | Aos 15 anos Bruna viveu uma desilusão amorosa e prometeu a si mesma que não iria se apaixonar de novo e que aquele babaca que acabou com sua reputação seria o único cara do mundo que a...