Capítulo 28

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A calourada estava muito foda, mas foda é pouco.

O som estava alto as pessoas conversam, beijavam na boca e faziam outras coisas abertamente.

Eu tinha ficado com o Guilherme no meio da calourada, mas foi a emoção dele ter me defendido, ele estava na roda com a gente, estava eu, ele, Carol, Letícia, Dan e o Pedro, todas as oportunidades possíveis ele alfinetou o Pedro.
Ciúmes bobo.

- Gostosas - gritou o Rafa.

Vi a Letícia abri um largo sorriso.

- Presente gostoso - disse ela rindo.

- e aí princesa - disse o Max direcionando a mim e aparecendo atrás do Rafael.

- Vou nessa - disse o Guilherme me olhando. - vai parceiro?

- Vai? - perguntou a Carol e o Guilherme riu.

- Fica ai parceiro. - disse rindo e piscou pro Danilo - vou ver como está o ambiente.

Ele saiu e eu fiquei olhando.

O Max estava mais alegre que o normal, o Rafael também estava agitado e sentou logo do lado da Letícia, começaram a se beijar loucamente.

- Vao para um motel - reclamei e o telefone dele tocou.

O rafa desligou o telefone e a Letícia ficou olhando pra ele.

- Olha aqui, você hoje é meu avise à essas barangas logo - ela disse rindo e o Rafael apertou ela.

- Minha irmã pow - comentou.

- Irmã? - perguntei.

- Pois é, eu tenho irmã - sorrio amarelo e olhou o Max.

- entendo - afirmei. - Max, pega uma bebida para mim? - pedi.

- pego princesa - selou meus lábios e olhei a Carol que estava no maior amor com o Danilo.

- Pelo menos vocês dois são mais discretos- disse.

- Querida - disse a Letícia - você não sabe o que é beijar não? Achei que a puritana fosse a Carol.

- Deixe a Carol em paz - reclamou o Danilo. - deixe ela ser assim, Deus me livre ela ser como você Letícia - gargalhou o Danilo e ela mostrou o dedo do meio.

- Me defenda Rafa - disse a Letícia brincando com ele.

- Oh gata se você é safada - ele riu e abraçou.

- mas você gosta - ela riu de volta.

- Rafaeeeeeeeeeeeeel - escutamos a voz de um linda menina vindo.

[...]

- cole maninha - disse respondendo - chega devagar rapaz, zoedenta pra caralho - reclamou com ela.

- boa noite galera - disse animada - acredita que acabei de tomar um fora? - revirou os olhos - esses homens tudo fraco.

- Meu Deus a cópia da Letícia - disse rindo.

O Rafael deu risada.

- Ta mesmo, seu irmão mesmo esta lerdo que só hoje - comentou a Letícia e eu quase morri, vi o Max voltando todo animado e me abraçou.

- Vamos para outro lugar? - me chamou.

- To dentro - disse o Rafael, sem deixar eu responder.

- Dentro de que? - a irmã do Rafael falou.

- Gatinha - comentou o Danilo - ai. - vi a Carol rindo.

- fique quieto, fica - rimos.

- se você estivesse solteiro até pensava - disse a irmã do Rafael. - Rafa meu pai ta ligando toda hora - disse olhando pra ele que fez cara feia.

- Fala pro coroa esperar, que estamos curtindo aqui embaixo. - rebateu.

- Depois quando ele te der uns socos, você acha ruim - todo mundo olhou pra ela.

- diz a ele, que vou transar - disse olhando para Letícia.
- Jesus! - disse constrangida, puxei o Max - vem vamos dançar.

[...]

Guilherme Aguiar

Já havia ficado com duas meninas gatas demais, eu sabia que o babaca do Max ia querer ficar com a Bruna e eu não podia impedir, fiquei de longe do bar enchendo a cara, bebendo muito, a Bruna me abalava mexia minhas estruturas, mas eu sabia que ela jamais iria me perdoar, por mais que eu soubesse que ela sentia algo por mim e se negava admitir eu sabia que eu precisaria demais para tê-la comigo e isso não seria essa noite.

Vi de longe ela puxar o Max pra dançar sensualmente deixando ele, eu e outros marmanjos babando por ela, ela sorria e em um leve momento nossos olhos se cruzaram.

Ele apertou contra seu corpo e eu assisti a tudo, quieto e bebendo e querendo por instante ser o Max, mesmo sabendo que algum tempo atrás foi para mim que ela esboçou o sorriso mais sincero.

- Colé mano - disse o Pedro pegando no meu ombro, olhei pra ele.

- Não sou seu mano - comentei.

- Sofrendo? - ele riu - tanta mulher na festa, cadê seu parceiro?

- Deve estar com a Carol - dei de ombros - qual foi? - questionei.

- Sua prima, esta quase nua indo pro lado de fora - me disse e eu revirei os olhos, a Marília só me dava trabalho. - achei que devia saber - olhou a Bru.

Olhei pra Bruna e lá estava ela aos beijos com o Max, como se fosse o último cara por aqui.

- Vou ajudar a Marília - falei - valeu por me dizer.

- Que cara, de boa. Qualquer coisa na precisão valeu? - ele apertou minha mão.

- Vou precisar, sua melhor amiga é difícil - ri pra ele.

- Desapega cara, tem mulher sobrando ai - disse pra mim.

Disse saindo e vi a Bruna me olhar de longe, soltando o Max e apenas me acompanhar.

[...]

Andei por toda aquela gente procurando a Marília e não a encontrava, até que vi uma aglomeração grande e todos fazendo tira, tira e tira.

Fui até la e passei por algumas pessoas, a Marília estava completamente bêbada se era mesmo apenas isso, com o cabelo sujo, de sutiã e com o short jeans desabotoando, ela ia ficar completamente de lingerie.

- Marília - chamei em tom de desaprovação.

- Lá vem ele - olhou pra mim e eu fui até ela, olhando os caras em volta.

- ficou doida? - fiz cara feia.

- Que é? Deu pra ligar pra mim agora - disse gargalhando, vou dá nela.

- Cadê a sua roupa? - questionei - vamos - a segurei e sai com ela, procurando a blusa, não vi tirei a minha e vesti nela.

- Você é engraçado, você primeiro me esculhamba, me humilha e agora vem cuidar de mim? - riu e fez cara feia.

- Cala a boca Marília - reclamei e fui levando ela até o carro.

Cheguei no carro, tirei meu celular do bolso e mandei uma mensagem para a Bruna.

''Tive um problema, vou ter que levar o carro. Vê se o Max pode te levar beijão!"

Irmã caçula do Rafa, sem papas na língua, alegre, sincera e safadinha

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Irmã caçula do Rafa, sem papas na língua, alegre, sincera e safadinha.

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