Assim que chegaram no Castelo a Rainha já estava a espera deles.
- Onde foram? – Vociferou a Rainha.
- Buscar Alice. – Falou o garoto.
- A batalha começa amanhã.
- Já era a hora. Preparem tudo! – Gritou a Rainha.
Todos os empregados correram.
- Alice, Ciel me sigam.
E os dois á seguiu.
- Já que vocês serão meus campeões... – A rainha abriu uma porta.
Na sala tinham duas roupas: um vestido azul com partes de armaduras, e um terno azul com partes de armaduras, só que o terno era muito grande para o garoto.
- Acho que Sebastian terá que diminuir tudo. – Falou o garoto.
Alice se aproximou do vestido, e ao lado do vestido estaria uma espada parecida com a lâmina vorpal. Ela pegou a lâmina e assim e a faça brilhou diante da espada, Alice aproximou as duas e assim surgiu uma luz bem forte. Assim que a luz sumiu a lâmina vorpal teria sumido.
- Nossa... então você é mesmo a portadora oficial da Vorpal. – Falou a Rainha.
- Vorpal? – Perguntou o garoto.
- Vorpal é o nome da espada mais poderosa do mundo, pode cortar tudo.
- Incrível.
- Você vai precisar se preparar. Tem uma mira boa?
- Tenho. – Falou o garoto um pouco curioso.
- Vai ser de grande ajuda, temos que acabar com essa batalha antes que eu fique louca.
- A senhora já é. – Falou Alice quase sussurrando.
- Sinto que o tirano que destruiu o antigo País das Maravilhas está por trás disso.
Alice olhou para a Rainha surpresa.
- É impossível! – Vosiferou a jovem.
- Tudo deixa rastros, Alice.
- Se ele estiver vivo... eu irei matá-lo... de novo.
A garota pegou a espada e a girou.
- Dessa vez irei certifica-me se ele está morto.
- Agora teremos que treinar, o Glorya Day está de volta. – Falou a Rainha olhando para o alto e sorrindo. – Nossos campeões tem que treinar.
- Treinarei sozinha.
- Porquê?
- Preciso.
- Histeria?
- Isso mesmo.
- Está horrível a histeria dela. – Falou o garoto olhando para ela. – Ela... está...
- Meu ódio aumentou. Não se preocupe comigo, Ciel. Se preocupe com seu inimigo, o Alois, mate-o sem piedade. – A garota se aproximou dele e ficaram um milímetro de distância.
O garoto pegou uma mecha do cabelo da garota e a puxou roubando um beijo dela.
- Iremos nos casar depois que terminar tudo isso.
- Mas já? – A garota corou.
- Sim.
- Você é apressado garoto.
- E você gosta disso.
- Nem tanto, agora vá.
A garota virou Ciel de costas para ela, e a mesma aproximou do ouvido dele.
- Libere tudo. Deixe nada vivo.
Depois que terminou de falar o empurrou e a Rainha foi atrás.
- O Cavaleiro Branco irá te ajudar, sempre irá.
Assim as portas se fecharam.
Eles treiram por horas, o almoço foi rápido e depois voltam e assim no jantar da noite foi a mesma coisa. Alice estava na varanda do seu quarto olhando além do horizonte.
- Amanhã será bem divertido. – Falou o chapeleiro se aproximando dela.
- Você não deveria tá tomando chá? Ninguém gosta de você, Undertaker.
- Como sabe que é eu?
- Já vi seus olhos, eles são parecidos com os meus. E também, - Ela olhou para ele. – Sei que você sabe quem está atrás de tudo isso.
- Sei sim, ele era um grande amigo do seu pai, o do Ciel e grande amigo meu.
- Centauros não vivem em Oxford, mas um certo doutor vivia. – Falou Alice socando o cimento que estava apoiada.
- Ele não está mais entre nós no outro mundo, me certifiquei bem disso. Mas nesse mundo ele constrói bonecas para a destruição.
- Os guardas com armaduras reluzentes que eu vi são bonecas?
- Isso mesmo.
- Esse seu jeito bonzinho estranha.
- Prometi ao seu pai que protegeria você.
- Como virou um ceifeiro de almas?
- Isso não é hora de lhe contar, mas a única coisa que devo lhe contar: foi quando soube supostamente você teria morrido.
- E depois que você publicou aqueles livros inspirados em mim?
- Sim. O País das Maravilhas existe, o espelho existe, todos nós existe. Mas o seu tutor não existe mais no nosso mundo.
- Por quê ele está aqui?
- Claude é a resposta, mas como eu não sei.
- Você só sabe de enterro, Charles, ou o melhor Lewis Carroll.
- Meus nomes de vivo, eram lindos.
- Quando era vivo era mais bonito.
Ele colocou o chapéu no chão e foi para trás da garota, Alice corou e se arrepiou quando sentiu a respiração dele em sua orelha.
- Me lembro quando eu era apaixonado por você, não saia de perto de você, e também guardo suas fotos. E o boato que éramos amantes... queria que fosse verdade.
Alice o empurrou para trás e assim o olhou com o rosto vermelho.
- Aqui você fede a pimenta.
- Todos fedem. – Falou o homem sorrindo.
- Você é pior. Pelo menos é melhor do que cheirar a gente morta.
- Vai ter tanto funerais aqui! – Cantarolou o chapeleiro e ele começou a rodar.
- Será que o Ciel vai ficar bem?
- Ele sempre irá, o Coelho sempre o ajudou. E por que fala dele? Você o ama?
- Parece que sim.
- Ele é mimado, não sabe se vestir ou causar algo, mas... ele é muito fofo.
- O tamanho dele é uma fofura mesmo.
- Pena que ele nunca viajou de chapéu.
- Ainda se lembra disso?
- Como poderia me esquecer? Nem a maior maldição irá fazer me esquecer desse mundo.
- Eu espero que não mesmo.
- Será horrível me esquecer de todo mundo.
- Sim...
- As risadas, as raivas... e porque estamos falando disso?
- Foi você.
- Não fui eu.
- Foi sim.
- Você é um idiota.
- Obrigada.
- De nada.
- Amo as loucuras desse lugar.
- Não nos esqueça.
- Tá certo.
- Que bom.
A jovem suspirou e olhou para o céu misturado com tons de azul e roxo.
- Porque isso está acontecendo de novo? Pelo que dá pra perceber isso é uma briga muito boba.
- Muita gente tem inveja de você.
- Então é inveja? Elizabeth tem inveja de mim e sei muito bem disso. Alois tem do Ciel e Claude do Sebastian. Porque querem ser melhor do que nós?
- Porque seus corações são bons mesmo não percebendo. Os problemas que veem vocês resolvem do jeito mais calmo. Percebi isso quando perdi você.
- Não perdeu, você sempre estará olhando por mim de longe. Pensa que não percebi você no manicômio? Onde foram os homens que tentaram me abusar? E eu não sou tão calma.
- Ceifados.
Alice gargalhou.
- Deu pra imaginar. Mas tem algo que me incomoda...
- O que?
- Elizabeth estava lendo um livro dourado.
- O Oráculo do Mundo Subterrâneo. O Glória Day novamente vai acontecer.
- Sabe como ela pegou?
- Estava com a lagarta.
- Meu Deus, essa lagarta é uma traidora.
- Pois é.
- Amanhã destruirei tudo e o País das Maravilhas vai voltar a ser o que é.
- Tentarei ajudar. – Disse o chapeleiro colocando o chapéu.
Alice se aproximou dele, levou as mãos até os olhos dele e afastou a franja do mesmo, ao olhar em seus olhos as bochechas do albino ficaram vermelhas e Alice sorriu.
- Você fica melhor assim. – E assim o abraçou.
- Obrigada, Alice. – Ele retribuiu o abraço.
Os dois se afastaram e Alice foi embora. Ele ajeitou seu chapéu e olhou partir.
- Irei protege-la, custe o que custar. Por você meu amigo Arthur.
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Book Of Wonderland
FanfictionTudo para Alice é curioso, principalmente quando seu mordomo resolve sumir. Em uma visita ao Conde Phantomhive tudo se torna mais curioso e misterioso. Com um empurrãozinho eles irão entrar pela toca do coelho, para salvar o Reino Branco que foi mas...