Já era quase madrugada, e Alice estava andando pelos corredores do castelo, estava escuro, mas Alice estava conseguindo ver tudo. Ela estava à procura de suas armas. No mundo de cima suas armas não tinha o poder delas, mas no País das Maravilhas era as armas mais poderosas.
Assim que ela chegou e abriu as portas, as armas estavam em cima de uma mesa, ela se aproximou da mesa e pegou a sua famosa lâmina.
- Alice... aonde vai a essa hora? – Sebastian se aproximou dela.
- Vou resolver tudo. – A cada arma que a garota pegava elas se transformavam em várias borboletas azuis e paravam a roupa de Alice. – O País das Maravilhas é meu, e colocarei o ponto final nisso.
- Não pode ir sozinha.
- Não ouse contar ao Ciel. – Ela caminhou para fora do castelo e no instante saiu do castelo.
Levou alguns minutos até o castelo branco, tudo estava em silêncio.
- “Isso é bem estranho.” - Pensou Alice. - “Duvido que estejam dormindo.” – Ela sorriu e depois começou a caminhar para a entrada do castelo.
Assim que ela chegou as luzes se acenderam.
- Bem vinda.
- Olá, mal amada.
No instante, Elizabeth levantou furiosa do trono.
- Por que esse ódio todo por mim?
- E ainda pergunta. – Elizabeth começou descer as escadas, Alice colocou a cabeça para o lado e viu um livro. – Você colocou minha vida no chão.
- Seu lugar é abaixo dos meus pés querida.
A loira furiosa sacou a espada de sua banhia e aproximou de Alice, mas ela desviou.
- Lenta demais. – Várias borboletas saíram de seu vestido e a lâmina vorpal surgiu na mão da morena. – Depois desses messes longe pensei que ficou mas forte.
Elizabeth desferiu os golpes com sua espada, mas Alice os desviava com tanta facilidade que irritava a loira. Os golpes que Alice dava eram mais precisos e as acertavam em cheio. Alice deu um chute em cheio na perna de Elizabeth, mas Claude chegou, Alice saltou para trás.
- Ora, ora. Então você não morreu. – Alice sorrio.
- Aqui é praticamente o inferno. – Falou ajeitando seus óculos.
- Trabalhando com uma inútil, patético.
- Nem tanto. – Aproximou Alois, Alice o decifrou por causa de seus salto.
- Até você Alois, amei a bota.
- É mesmo? – Alois sorrio e rodou. – Pelo visto você adorou o meu presente.
- Claro, essas botas são boas para correr.
- Alois! – Gritou a garota caída no chão.
- Calma garota, para que tudo isso.
- Então você voltou, Claude. – Sebastian apareceu atrás de Alice.
- Por que veio?
- Porque eu mandei. – Ciel entrou.
Alice se virou e olhou para os pés do garoto.
- Por que vocês são os únicos rapazes que usam salto.
- Numa situação dessas por que você se preocupa com isso.
- Eu devo.
- Gosta de homens? – Alice sorrio.
- Não. – Respondeu Ciel com o tom mais frio possível.
- Você é um tédio.
- Mas é claro. Vamos voltar.
- Queria brincar mais com ela.
- Vamos Alice.
- Certo, certo. Mas temos que acabar logo com isso.
- Que tal começarmos daqui a uma semana? – Claude sorrio.
- Ótima ideia. – Sebastian retribuiu o sorriso.
- Teremos tempo para nos preparar.
- Ótimo.
- Deixo vocês irem dessa vez.
- Fraquinha.
- Não me irrite.
- É fraca mesmo, pensa que só por causa da esgrima pensa que é forte?
- Nesse mundo usei tanto essa lâmina desde meus 10 anos, acha que me supera?
- Sim.
- Tente.
- Você é louca?
- Sim, obrigado por notar.
Eles caminharam, eles já estariam bem longe. Mas Ciel pegou a Alice de surpresa à abraçando e assim sentaram no chão.
- Você é louca? – Falou o garoto com a voz rouca começando a chorar.
Alice iria responder, mas ele a interrompeu.
- Não responda. – Ele suspirou. – Não quero que morra, não quero perder você.
- Se eu não morri antes, como morrerei agora?
- Eu preciso de você, Alice. Lembro de tudo que passamos juntos quando éramos mais novos. Você não pode me abandonar como todos fizeram!
Alice correspondeu o abraço do garoto, e atrás dele o sol surgia.
- Eu não sou esse tipo de pessoa, mesmo sabendo de seus segredos... eu nunca pensaria em abandonar você, meu amigo de infância que eu fazia questão de brincar mesmo com a doença que você tinha.
Eles se afastaram, ao olhar para o garoto Alice sorriu.
- Obrigada. – Ele sorriu.
Ciel segurou o cabelo da garota e o puxou e assim roubou um beijo dela, Alice ficou surpresa. E Sebastian os olhou sorrindo.
- Você é incrível, Alice.
- Me perdoe interromper esse momento milord. – Os dois olharam para o coelho. – Temos nos preparar para salvar o País das Maravilhas.
- Isso mesmo. – Alice levou seu polegar até os olhos do garoto e enxugou suas lágrimas.
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Book Of Wonderland
FanfictionTudo para Alice é curioso, principalmente quando seu mordomo resolve sumir. Em uma visita ao Conde Phantomhive tudo se torna mais curioso e misterioso. Com um empurrãozinho eles irão entrar pela toca do coelho, para salvar o Reino Branco que foi mas...