Sr. Fantasma...

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Em um local afastado da cidade, tinha uma casa, não muito grande e nem muito pequena, era em tons escuros e com pouca iluminação. Nela vivia um homem, um senhor de pele muito clara e cabelos negros, usando vestimentas em tons neutros, no estilo vitoriano.

Numa noite de Halloween, três crianças, já com os seus 14 anos, resolvem explorar a casa. Uma das crianças tinha os cabelos num vermelho tão quente quanto o fogo, com muitas sardas espalhadas pelo rosto e braços. A outra era loura, com olhos tão verdes que até as mais belas matas sentiriam inveja. E a outra tinha cabelos na cor preta, tão escuros e brilhantes, lembrava uma noite estrelada, com sua pele pálida o rapaz foi apelidado por seus amigos de "vampirinho". Todos os três, meninos.

Ao entrarem na casa, viram um vulto subindo as escadas que davam acesso ao segundo andar.

— Acho que não foi uma boa ideia virmos aqui. — Disse o loiro, já se tremendo medo.

— Está com medo, garotinho medroso?- o de cabelos mais escuros debochou do amigo, dando um risada alta.

O silêncio se fez presente ao ouvirem o barulho de algo quebrando. Antes que percebessem, o loiro já não estava mais ao lado deles. Assustados, os garotos se abraçaram e partiram a procura o amigo. Entraram em um dos quartos e viram um homem de pele pálida parado olhando para eles.

— AAAAH!! NÃO NOS MATE, SR. FANTASMA, POR FAVOR! — gritou o das sardas, com sua voz rouca e quase falhando por causa do medo, estava desesperado.

O homem deu risada e o mais pálido puxou o ruivo para fora do quarto. Foram para o andar de baixo e entraram em um cômodo iluminado, era a cozinha. Viram o "Sr. Fantasma" e o amigo que havia sumido. O garoto estava sentado em uma das cadeiras comendo e conversando com o morador da casa.

— Olá, meninos! — Disse o loiro sorridente.

— Estávamos esperando por vocês... — o homem falou em um tom baixo, quase imitando um sussurro.

Os dois garotos observavam a aquela cena incrédulos, se perguntando o que acabou de acontecer. Em suas cabeças havia apenas confusão, nada mais.

— Como você chegou aqui antes de nós?

— Idiota! Ele é um fantasma, atravessou as paredes. — o ruivo respondeu como se fosse óbvio.

— Do que estão falando? Ele não é um fantasma. — o loiro, estranhando a reação dos amigos, afirmou indignado.

O homem riu e puxou os dois garotos para a mesa, os servindo da bela e farta comida que ali estava.

— Fiquem à vontade.

Os três garotos sorriram para o mais velho. Se deliciaram com a banquete delicioso que o homem ofereceu.

Ainda não dá para saber se o homem é mesmo um fantasma ou não. Depois de dois dias eles voltaram ao lugar em que a casa ficava, mas não tinha mais nada lá, eles nunca mais viram o homem, nem a casa... nada, além de um terreno vazio e com o mato alto.

[...]

Um garoto loiro, já com seus 10 anos de idades, acordou com a luz do sol batendo em seu rosto e riu. Balançando a cabeça levemente, disse:

— Esse foi o sonho mais estranho e realista que eu já tive, preciso contar pros meninos.

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Mas será que foi apenas um sonho? Ou foi uma visão do futuro? E se foi uma visão, o Sr. Fantasma será mesmo tão amigável?

Só sabemos que isso certamente não é o fim. O verdadeiro final pode não ser tão agradável quanto. Tomem cuidado, muito cuidado, com as casas assombradas, crianças!

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Nota final:

Bom, aqui eu deixei um final aberto para vocês imaginarem o que realmente aconteceu, pelo menos até a próxima parte dessa curta estória ser escrita.

É suposto estar revisado.

Até breve! Hehe~

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