leiam as notas finais, tem muita coisa importante!
≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈Taehyung POVS
-Ai, galera. Eu não entendi muito desse filme não.
-Como não? -Choon-Hee questionava atônita, quase caindo do sofá só para lançar um olhar de incredulidade para a Jisoo.
-Isso é, ao menos, possível? -Foi a minha vez de interrogar a garota. -Você não assiste esse filme, você sente ele.
-Ta, uma garota que era surda, sofria bullying de um garoto que, depois de um tempo, passou a ser rejeitado pelos amigos por isso. E? -Ela nos encarava, anseiando uma resposta.
-Koe no Katachi* vai muito além disso, tá bom? -A Hee parecia ter uma resposta na ponta da língua. -A Nishimiya veio de um mundo completamente diferente por conta da sua deficiência e acabou pousando de paraquedas em uma escola para estudantes "normais", por assim dizer.
Nós dois encarávamos a garota que disparava as frases sem, quase, parar para respirar.
-O Ishida nunca tinha tido qualquer tipo de relacionamento com alguém deficiente. Era algo novo para ele, e como a criança levada que ele era, pregava todo tipo de peças com ela, e nunca parava porque os amigos adoravam o 'showzinho' dele. -Ela estava quase vermelha, será que ela havia respirado durante esses 30 segundos falando sem parar?
-Porém, quando ele perde as tais amizades pelo comportamento dele, Ishida percebe que não era correto o que ele fazia. Mesmo tentando mostrar que mudou, as pessoas o excluíram de tudo. Ele até tentou se matar por isso. -Ela respirou, olhou pro chão e esboçou uma expressão aturada. -Eles nem deram a ele uma chance. E é aí que entra a questão das placas em "X" nos rostos das pessoas. Todos que tinham aquilo, eram os que ele não tinha qualquer vínculo.
-Mas, todos na escola dele tinham o "X". -Jisoo indagou, interessada.
-Justamente, ele não tinha vínculo com ninguém. Ele vai atrás da Nishimiya para uma segunda chance e, por incrível que pareça, ela o concede, e isso abre as portas para que o bloqueio sociável dele comece a se romper.
-O filme se baseia em dois pilares. Primeiro, em saber perdoar as pessoas. Em não guardar rancor. Em ser humilde. -Completei ao final de sua fala.
-E o segundo é, aceitar as diferenças e aprender a conviver com elas. -Ela finaliza todo seu discurso.
A Choon-hee é ótima com as palavras. Na boca dela, tudo se torna uma mistura de emoções e sentimentos.
Ela cospe poesia pura.
-Okay, até que eu gostei do filme. Mas, só porque a Hee me convenceu. -Soo dava um sorrisinho, enquanto desligava a tevê.
-Acho que já está na hora de irmos, Taehy. -Ela olhava o relógio de parede e levantava do sofá. -Vou me arrumar e já volto. -Hee me deu um selar e foi ao quarto se arrumar.
-Aonde os pombinhos vão? -Soo questionava enquanto voltava com um copo de água da cozinha. Ela e Seokjin ainda estavam na mesma.
-Segundo ela, até a sorveteria com os amigos dela e o Jungkook. Parece que vamos arranjar alguém para o Jimin.
-Ah, o Jimin. Ele era apaixonado pela Choon-hee. Bom, pelo menos era o que ele alegava.
-Eu me senti um pouco mal por ele. Mas, como assim, alegava? -Uma enorme interrogação havia se formado em minha cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
i found u ✳ kth
Fiksi Penggemar✳ Park Choon-Hee é amante da arte, mas para ela, Kim Taehyung é a mais bonita e instigante obra prima. ✳ -Iniciada: 20.12.2018 → Plágio é CRIME ← #47 em 'kth' (29.12.18) #38 em 'kth' (28.01.19) #17 em 'kth' (30.01.19)