Como reagiriam a sua morte (2/?)

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Victor: * " eu preciso de você na minha vida, Vic."  Aquelas palavras ditas pela menina se reviravam na cabeça de Victor o deixando louco, ele amava quando ela o abraçava e sussurrava aquilo em seu ouvido. Mas ultimamente aquilo havia mudado, e o loiro ja estava cansado. Sua namorada andava muito estranha ultimamente, e ela não queria dizer o motivo."

- Vamos Victor, não fique bravo.- a menina disse pegando seu braço levemente, porem ele a afastou com cara emburrada.

-Você não me ama mais... é isso não é?- ele disse triste.- Diga! Você ainda me ama ou não?-

-Como você pode dizer isso? E claro que eu te amo Victor... preciso de você comigo.-

-Então me diz o que está acontecendo.- ele disse e ela desviou o olhar.

-Eu... não posso.-

Victor riu debochadamente enquanto saia da casa da menina e batia a porta atrás dele.
A menina apenas se sentou no sofá e começou a chorar, o loiro não tinha nem imaginava o que estava acontecendo, mas ela preferia assim, não queria o ver preocupado. Alem disso, ele não podia fazer muito a respeito.

Os dia passaram e Victor sentia falta de sua namorada, ele não conseguia ficar bravo por mais de 4 dias. Foi até sua casa e, engolindo o orgulho, bateu na porta.
A tia de (sn) o recebeu com os olhos chorosos.

-Victor? Pensei que estava no hospital.-

-Hospital?-

-Você não soube? O câncer de (sn) está avançando mais rápido do que o esperado.-

-Can...cer?-

O mundo dele caiu em questões de segundos. Agora entendeu o porque de ela agir estranho. Não queria o ver preocupado. Deixando a mulher com palavras na boca, ele correu até o hospital, que não ficava nem um pouco perto.
Não o deixaram entrar, ja que não era parte da familia de (sn).
Mas ele não se importou e correu até o quarto empurrando qualquer um a sua frente.

Ao chegar no quarto, ele viu os pais de (sn) dormindo em uma cadeira perto da porta. Então sem fazer barulho, ele entrou. Sua pequena estava conectada a varios aparelhos e tubos que saiam de seu corpo. Doía vê-la assim.

-Linda...-ele pegou sua mão com delicadeza e começou a acariciá-la.- Porque você não me disse?-

Apesar de ela nem se mexer, ele conseguia sentir ela apertando sua mão bem levemente. A máquina que acompanhava a pulsação pouco a pouco foi deixando de apitar, e no visor aparecia uma linha verde igual aos filmes.

-Não...não me deixa, (sn).- lágrimas saiam de seus olhos.- Por favor, não me deixa. Sou eu quem preciso de você, EU... POR FAVOR! - ele abraçou o corpo inerte da menina, ao mesmo tempo que os enfermeiros tentavam o tirar dali.
Ele havia perdido os últimos momentos com (sn) apenas por duvidar se ela realmente precisava dele. Agora ele percebeu que ele era quem realmente precisava dela.

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Stan: *o menino aguardava ansiosamente pela sua amiga, a qual todos os sábados ia ao templo e, logo depois da missa, passava a tarde toda com ele.*

A missa estava prestes a começar, e a familia de (sn) não chegava. Durante toda a celebração  eu observava a entrada, esperando por ela.
A missa terminou, e (sn) não havia aparecido.
Isso me preocupava um pouco, ja que ultimamente ela andava meio estranha, acho que "triste", seria a palavra certa.

One Shots e outras coisas de It (TRADUZIDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora