Eu odeio zumbis.

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Bom gente, espero que estejam gostando e que continuem a ler. Espero também não perder a essência de nenhuma personagem e nenhum casal. E que a história fique leve, gostosa e engraçada de ler. Adoro os comentários e vou responder assim que puder.

Grima.

Três semanas na Terra Q.

Narrador.

Ninguém mais havia chegado. Todo dia, elas se reuniam embaixo daquela árvore para esperar algo acontecer. Talvez algo que os levasse para casa, talvez a chegada de alguém que viesse salvar. Depois de algum tempo, todos perceberam que não ia ser tão fácil quanto Lena achou que seria criar um dispositivo para levar cada um para suas Terras e tempos. A maioria do tempo, estavam todas tensas, mas graças a Wynonna e Sara, havia momentos de descontração. As duas bebiam todo o whisky que encontravam. Um fim de tarde havia chegado quando elas estavam reunidas, agora na casa abandonada que acomodava todos eles. Eles haviam dado um jeito de transformar a casa em um lugar habitável. Todo dia, Kara voava a cidade para observar as pessoas. Waverly não voava, nunca arriscou, mas um dia, enquanto se arrumava e Anne entrou sem querer no quarto, a mais velha percebeu duas cicatrizes na suas costas. Avermelhadas, não estavam cicatrizadas.

- Waverly, desculpe. - Anne chamou e a mulher virou, vestindo a blusa apressada. - Eu não pude deixar de notar. - Ela começou, na porta do quarto que dividiam.

- Desculpe, eu não deveria estar com pouca roupa assim. - Waverly se apressou, achando que havia ofendido a mulher de um século onde poucas roupas não eram normais.

- Não, não. - Anne sorriu, encantadoramente. - Eu já acostumei que as roupas diminuiram com o passar dos anos. - Ela deu de ombros e Waves riu. - Eu quis dizer a cicatriz. Você se machucou?

- Oh. - Waverly exclamou, secando o cabelo na toalha. - Não são cicatrizes. - Ela sentou em uma cama improvisada. - São minhas asas. - Anne arregalou os olhos e logo depois voltou ao normal.

- Ah, aquela história de ser anjo...

- Sim. Bem, eu realmente sou metade anjo. Então, elas cresceram, quando meu pai se sacrificou e eu tomei o lugar dele. Mas não sei controla-las. - Waverly deu de ombros. - Acredite, eu tentei. E elas não cicatrizam.

- Dói? - Anne perguntou. Waverly balançou a cabela negando. - Só ficam assim? - Ela afirmou com a cabeça em seguida. - Eu queria te dizer que posso ajudar, mas tudo aprendi de medicina, está ultrapassado. - Ela tentou fazer Waverly ri e conseguiu.

- Tudo bem, Anne. Eu já acostumei. - As duas saíram do quarto e seguiram para a sala, onde a maioria estava acomodada. - E Ann, como está?

- Graças ao conhecimento de vocês, bem melhor. Alex realmente a ajudou com suas dores.

- É, a medicina avançou muito. O mundo avançou muito. - Waverly riu.

- Sobre o que vocês estão falando? - Wynonna se meteu, enchendo o seu copo e o de Sara de whisky.

- De como o mundo avançou. - Anne olhou para o copo. Wynonna serviu um terceiro copo e a entregou. - Obrigada.

- É verdade. - Ann, que estava sentada próxima a janela, ao lado de Nicole, que pacientemente explicava algumas coisas à ela, comentou encarando sua namorada. - Eu não acredito que se pode casar oficialmente na Inglaterra agora.

- E nos Estados Unidos também. E Canadá. E Austrália. - Waverly emendou.

- Basicamente em todas as colonias. - Anne ponderou.

- Ex-colonias. - Wynonna e Sara falaram juntas.

- Nada contra, mas nos viramos melhor sem a coroa. - Laura deu dois tapinhas no ombro de Anne enquanto passava e entregava um copo para Carmilla.

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⏰ Última atualização: Jan 31, 2020 ⏰

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