PLANTÃO

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Sou o Henrique, preciso contar sobre a experiência que tive num hospital.

Tenho 23 anos, moro com minha mãe ainda, ela já é idosa, precisa de cuidados especiais, talvez por isso, minha vida sexual não seja tão ativa assim como se esperava de um cara da minha idade.

Devido a saúde frágil de minha mãe, não são poucas as vezes que passamos noites no hospital. Já havia me acostumado com o lugar, os funcionários, mas numa noite, encontrei uma enfermeira nova.

Era jovem, provavelmente a minha idade, o cabelo castanho meio avermelhado estava amarrado, mas dava pra perceber que eram cacheados, olhos negros e lábios grandes... não era comum ver uma mulher jovem assim por lá, devo ter me corado ao ver, pois a moça riu.

"Vou cuidar da dona Isabel, esta noite, qualquer problema, me chame, estarei de plantão." Ela apertou minha mão, era suave o toque... quando ela tirou a mão, tinha deixado um papel escrito a caneta e fechado meus dedos, aqueles olhos negros me deixou sem reação. Saiu pela porta, e fechou atrás de si. Guardei o papel, sem ver, no bolso.

Sob medicação, minha mãe dormiu, já era tarde da noite. A imagem daquela enfermeira ficou na minha cabeça, era morena, pele bronzeada... estava com fome, fui arrumar um salgado e desanuviar a mente. Com um capuccino, lembrei do papel. Estava escrito "Vamos jogar?" e um número de telefone.

Adicionei o número, aí me dei conta que não havia perguntado o nome dela, salvei como enfermeira mesmo. Fiquei inseguro sobre o que mandar, na verdade, não sabia o que poderia acontecer. Terminei de beber.

"Qual jogo?" A foto de perfil era discreta, os mesmos olhos negros, lábios insinuantes, cabelo solto, sem mostrar nada mais.

"Conhece o hospital?" Não tive tempo de divagar, ela logo respondeu.

"Conheço um pouco." O que ela queria com isso? Passou um pouco mais de cinco minutos.

"Me persiga." Essa frase veio junto com uma foto. Aquela mão suave estava puxando a camiseta mostrando a pele morena do seio, sem mostrar o mamilo, apenas insinuando, dava pra ver o sorriso malicioso e um quadro de avisos. Eu estava na cafeteira do piso térreo, o quadro parecia ser o que tinha no segundo piso. Tomei o elevador e fui.

Um papel estava no chão abaixo do quadro escrito "continue", ela já havia saído dali. Tirei foto do papel e enviei.

"Ansioso?" Esta mensagem agora vinha com a imagem das costas dela, o jaleco branco levantado mostrando a jeans branca marcando o traseiro, cintura larga, bunda grande. Dessa vez apareceu o número do quarto, era no segundo piso. Nesta altura, já estava ficando excitado.

Antes de ir ao lugar, que certamente ela não estaria, fui no banheiro. Tirei foto da minha calça marrom que estava marcada pela ereção. Entrei no jogo.

"Você pode mais do que isso?" Dessa vez não teve foto, apenas uma frase provocativa. Olhei o chão na frente do quarto que pensei ser o da foto, não tinha nada. Conferi a foto daquele traseiro, vi os números, era ali. Preso na placa dos números do quarto, outro papel. "Mais" Como da outra vez, mandei foto do papel.

"Sua vez" Abri a imagem, levei um susto, olhei ao redor pra ver se não havia ninguém por perto. Pela hora, eram poucos acordados naquele hospital, corredor vazio. Os cabelos estavam soltos, os cachos castanhos desciam pelo pescoço até as mãos que escondiam os bicos dos seios fartos, ela havia abaixado a camiseta, segurava aquelas tetas... por mais que eu não tivesse ido ao banheiro feminino, ela estava em um, havia dois no hospital, o do terceiro piso estava interditado, então ela estava no térreo. Corri pra lá.

Não CONTO a Ninguém Onde histórias criam vida. Descubra agora