Meu nome é Tiago, essa e a história de como me envolvi com a professorinha do meu filho.
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A primeira vez que vi a Aline foi numa reunião da escola do Duh, ele tem quatro anos, ela era professora dele, algo do tipo, não sei bem como explicar. Lembro da cena, fui me servir de café e ela também, ao sair ela se esbarrou em mim e deixou cair café no meu sapato, se desculpou e vi sua pele branca ruborisar.Ela devia ter uns vinte anos no máximo, rosto suave, bochechas aparentes, pele clara, cabelos escuros, olhos cor de mel... Usava um óculos de armação grande, o que deixava ela com ar de mais jovem ainda. Depois desse dia, a encontrava quando ia levar e buscar o Duh.
Me separei da mãe do Duh, então ia menos a escola dele. Um dia, ela precisou que eu fosse buscá-lo, fui. Fiquei surpreso ao ser atendido pela mesma garota do café, ela sorriu ao me ver, de alguma forma, ela havia estranhado minha falta, eu disse que foi por causa do divórcio.
Por um segundo pensei que aquela garota estivesse afim de mim. Mas eu era apenas mais um pai divorciado, nada de tão atraente.
No dia seguinte recebo uma mensagem dela. Não posso negar que fiquei animado com isso, olhei a foto no contato, sem os óculos, com uma roupa comum e um decote discreto, sorria tão sinceramente naquela foto... não, devia ser algo referente ao Duh.
Ela disse que precisava falar comigo, marcou depois da aula... o que me intrigou, mas não liguei com isso. Antes do horário marcado, ela disse que estaria na cafeteira da outra quadra. Aquela garota... estava... talvez.
Conversamos sobre o Duh, meu divórcio, ela foi bem gentil, ofereceu ajuda... Eu olhava pra ela, o sorriso era... brilhava os olhos. A garota estava tão a votade, tomamos duas xicaras de café, perguntei pra ela se não tinha horário pra voltar pra casa... que pergunta infeliz, é claro que ela não era criança pra ter horário limite. Ela riu do que eu disse, morava sozinha, ela disse.
Vestia uma saia preta, camisa branca e um lenço rosa. Ela foi devolver a xicára na mesa e caiu sobre sua saia, caindo no chão, quebrando. Aquela mesma expressão de envergonhada, eu lembrei na hora. Bom, o que eu podia fazer, ela estava molhada de café e ainda teria de pegar ônibus fedendo a café frio... ofereci de ir a minha casa e usar uma roupa da ex.
Entramos no meu carro, primeira vez que uma mulher sentava naquele banco em meses. Enquanto íamos, via aquela garota do meu lado... era realmente linda. Pensamentos quentes estavam na minha mente, imaginava aquela pele branca, macia... olhei pro meu prórpio rosto no retrovisor, barba curta com fios grisalhos, o cabelo também estava grisalho... não era velho, nem feio, mas aquela garota deveria ser uns dez anos mais nova que eu. Que seja, isso não iria acontecer.
Chegamos na garagem, levei ela para minha casa, estava visivelmente envergonhada. O cheiro de café frio com o aroma doce do perfume dela... de certa forma me pareceu interessante.
Peguei uma calça preta da ex, ao meu ver iria servir, a dita cuja era mais alta que Aline, mas acho que não muito assim. Mostrei o banheiro, uma toalha limpa, e falei que ficasse a vontade.
Fui pra cozinha, coloquei café pra fazer na cafeteira... mais café. Ouvia o som do chuveiro... tinha uma mulher nua na minha casa... tomei um gole de café sem açucar pra afastar o pensamento.
De repente, o som do chuveiro parou, então ela estava se secando e colocando a roupa, com certeza ia ficar bom... Eu estava de costas para a porta do banheiro, sentado na mesa. Ouço a porta se abrir, estou com a xicára de café na boca, ouvi som de pés no chão... bom, ela estava descalça... ouço ela chamar meu nome, com uma voz melodiosa, baixa, suave... quase um lamurio, um pedido... olhei pra trás.
Os cabelos escuros dela ainda estavam molhados, estava descalça, a toalha azul que eu havia dado a ela estava enrolada em seu corpo, ela tinha belas curvas. Um rosto de menina, corpo de mulher.
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Não CONTO a Ninguém
LosoweDurante minha vida, encontrei várias pessoas diferentes com suas histórias. Algumas dessas pessoas me permitiram publicar suas experiências sob a condição de não revelar quem realmente eles são. Se as histórias são reais, se os personagens são reai...