O Imortal

A Nova Rivalidade

Teiren acorda olhando para os lados sem saber onde está, grita pelo seu tio mas não ouvi nada, se levanta da cama e vai até o corredor, ouvi alguém cantando, segue o som da voz para ver quem é ele vai até o refeitório(tem várias mesas no centro e o fogão fica depois do balcão, na frete dele possui uma mesa com os pratos e talheres feitos de madeira) Beidu estava mechendo umas panelas e cantando:

-¶Eu gosto de mulher, eu gosto de lutar, eu gosto de cozinhar, o que eu não gosto é de apanhar, por isso eu luto bem, por isso eu...¶

-Tio, o que você está fazendo? -Teiren o interrompe com vontade de rir- Huhuhu, sua voz é bem estranha. Hahaha!

-Teiren desde quando você está aí? -Beidu pergunta envergonhado- Porque você não disse nada?

-O quê você estava fazendo? -Teiren pergunta sentando no banco do lado da mesa próxima do balcão.

-Há aquilo, -Beidu ainda envergonhado responde pegando os pratos que estão na frete do balcão e colocando na mesa- se chama música!

-Música!- Teiren curioso pergunta esperando seu tio terminar a comida- O que é música?

-Bom... Música é quando você pega várias palavras e as juntam com os som que sai de aparelhos, -Beidu responde mexendo uma panela feita de barro com uma concha de madeira, em cima do fogão depois pega a mesma, com um pano e a coloca na mesa- que são chamados de aparelhos musicais.

-Mas não se usa apenas os aparelhos? -Teiren pergunta cheirando a comida e pensa (um que cheiro bom) depois fala- Foi o que meu pai disse!

-Sim, nas vilas normais só usa os aparelhos, mas na vila proibida, -Beidu fala indo até o fogão novamente e mexendo outra panela a pega também e leva para a mesa depois volta e abrindo outra continua- é comum ouvir os aparelhos junto com as vozes dos normais.

-Aaaah, entendi! -a barriga de Teiren ronca, ele coloca a mão em cima e fala percebendo que está com muita fome- Ai que fome! Por quê eu estou com tanta fome?

-Talvez seja porque você dormiu por duas luas. -Beidu responde puxando as madeiras do fogo de baixo das panelas, pois o fogão era a lenha(ele era como os fogões convencionais de hoje em dia)- Vamos pegue os palitos(são os mesmo que os asiáticos usam para comer), já está quase pronto!

-Tio, meu pai me contou algumas coisas sobre a sua luta contra Col... -Teiren se lembra de Colci matando os seus pais.

-Teiren, nós não precisamos falar disso! -Beidu fala colocando a outra panelas em cima da mesa- Para você não lembrar do que aconteceu.

-Tudo bem, -Teiren com o rosto sério continua- eu preciso superar ele para vingar os meus pais!

-Não você está errado, seus pais não iria querer que você os vingasse. -Beidu fala colocando a comida para eles,(coloca arros, pato cozido com molho de vejetais bem grosso e algumas batatas cozidas com pouca água, assim elas ficam meio crocantes) olhando para Teiren, com uma expressão muito séria em seu rosto- Se você tiver com esse pensamento, eu não irei treiná-lo. Por quê a vingança é algo que pode te transformar naquilo que lhe fará machucar todos que você ama.

-Mas ele matou os meus pais! -Teiren retruca ficando meio triste- Eu não posso nem vinga-los?

-Não com ódio em seu coração! -Beidu ja havia terminado de por a comida e agora está com as mãos abertas, juntas esperando Teiren juntar as dele também, Teiren olha pra ele e junta suas mãos também, então eles falam- Coma tudo!

Eles comem calados, até uma pergunta de Teiren quebrar o silêncio:

-Tio como foi a sua luta contra Colci? -ele meio triste, mais ao mesmo tempo curioso.