Meus pensamentos estão altos, como se eu estivesse prestes a morrer, sei lá. Durante toda a aula de química, não consegui presta atenção no professor, apenas em Mike, que por algum motivo me olhava de relance. A aula acabou, e eu fui o primeiro na sair, não quero esbarra com ele de novo, não depois de ontem. Andei rápido pelo corredor, indo em direção ao meu armário. Errei a senha algumas vezes antes de consegui abri-lo.
-Esta tudo bem?- Kate chegou por trás, me fazendo tremer.
-Esta, porque não estaria- Não soube como reagir, apenas a encarei, logo após forcei um sorriso. Por sorte minha namorada e muito lerda pra sacar algumas coisas.
-Que bom, te vejo no almoço- Kate segurou minha nuca, ficou na ponta dos pés e me beijou. Me senti estranho quando seus lábios tocaram os meus, mas me forcei a beija-la.
As horas foram passando, e logo o sinal para o almoço soou pela escola. Arrumei minhas coisas, e antes de sair Caio parou ao lado da minha mesa, me esperando para sairmos.
-cara você tá estranho- falou
-Porque acha isso?- perguntei com medo da resposta.
-Sei lá- Ele parecia mais confuso que eu. Continuamos nosso caminho sem trocar outra palavra, para minha sorte, pois diferente da Kate, Caio me conhece bem, e sabe quando algo está errado.
Chegamos ao refeitório, o lugar já está cheio. Se nossa mesa não fosse marcada, não teríamos onde sentar. Sentei ao lado de Kate, qua só percebeu minha presença quando passei a mão em sua cintura e a beijei no rosto.
-Do que vocês estão falando?- Perguntei pois tinha notado que ela e Caroline estão muito felizes falando sobre algo.
-Do seu amigo gatinho que está vindo pra cidade- Caroline foi rápida.
-Do Dan?- Perguntei- Acho que ele não é pro seu bico- Falei brincando, mas acho que ela não gostou muito.
-Que foi em Hastings? Tá com ciúmes?- senti meu coração palpitar ao ouvir isso, e tenho certeza que meu rosto ficou vermelho.
-Não pira caroline- Falou Kate irritada.
-Amor relaxa, tenho certeza de que ela está só brincando- Falei tentando não perecer nervoso com isso. Não sei porque fiquei tão mexido com isso, nunca rolaria nada entre o dan e eu, e nem com outro cara, EU NAO SOU GAY!
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-Te amo- Kate me beijou e saiu do carro. Depois que a deixei em casa, segui para a minha, com meu pensamento focado no Dan, no meio de tudo isso a melhor parte é saber que meu melhor amigo vai está aqui. Estacionei meu carro na porta da garagem, ativei o alarme e desci. Um leve chuva de outono começou a cair, apressei meus passos para entrar em casa.
-Pai?- Gritei tirando meu casaco e o pendurando no gancho ao lado da porta.
-Tem eu, serve?- Dan surgiu vindo da sala. Não pensei duas vezes em abraça-lo.
-Mano que saudade cara- Falei sem larga-lo. Foi então que senti uma sensação estranha enquanto o abraçava, me sentir bem, ou melhor, senti prazer. O larguei imediatamente- Chegou que horas- Forcei um sorriso.
-A pouco tempo- Falou com sua voz baixa e suave.
-Samael- Ouvi a voz grave do meu pai( Erick) vinda da sala de estar. Um sorriso enorme se formou em meu rosto. Finalmente ele está em casa depois de quase um mês fora. Fui depressa para sala, e lá encontrei ele e meu pai sentandos no sofá. Em cima da mesa de centro, havia caixas embrulhadas com papéis de presentes azuis. Ignorei o fato ter ter milhares de coisas para mim, e fui direto abraça-lo.
Mesmo não sendo um abraço longo, foi o suficiente para matar a saudade. Eu me sinto seguro de alguma forma quando estou perto dele, não que meu outro pai não me der essa sensação, mas sei lá, eu os amo isso é o que importa.
-Como está a kate- Perguntou.
-Vai bem, como foi em nova Orleans?- Meu pai passou esse tempo fora pois está abrindo outro escritório, e até tudo está em ordem, ele irá fica viajando.
-Ta andando- Ele olhou para meu pai( Simon), e o mesmo afirmou com a cabeça- Tenho que voltar em três dias- Falou meu sem graça.
-O que? O senhor acabou de chegar!- Falei ficando de pé.
-Samael!- Simon falou me repreendendo. Olhei para ele e respirei fundo.
-Vem Dan, vamos Dar uma voltar- Falei tentando ficar calmo. Dan e eu saímos. Sei que parece que fiquei bravo por pouca coisa, mas a verdade e que desde de que viemos embora pra cá, eu venho tendo surtos de raiva, ainda mais quando meu pai tem que viajar. Caminhei em silêncio ao lado do meu amigo, até ele dizer:
-Entao, vamos ficar calado por mais quanto tempo?- Falou.
-Desculpa, mas é que a vezes meus pais me deixam louco sabe?- Respirei fundo, não quero torna a estádia do meu amigo aqui uma coisa chata- Acho melhor voltarmos- Falei parando. Realmente já estávamos bem longe de casa, havíamos andando uns quatro quarteirões, e Dan como um bom amigo me acompanhou sem questionar.
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Durante o jantar eu não troquei se quer uma palavra com meu pai, não por orgulho, mas por medo, medo de dizer algo errado novamente. Quando todos já estavam dormindo, eu sabendo que ele fica acordado até tarde trabalhando, resolvi ir me desculpar. Sai do meu quarto na ponta dos pés, pois o Dan está dormindo em um colchão ao lado da minha cama, o que me deixar ainda mais nervoso. Caminhei pelo corredor até chegar na escada. A noite está fria, o chão está gelado. Desci as escadas lentamente mas antes de chegar em baixo, ouvir meu pai, ele está falando no telefone, então me atentei para ouvir melhor.
-Não mãe... Eu sei que devo está mais presente. Eu não quero essa mulher perto dele- Só se eu fosse um para não entender que ele está falando de mim. Esperei até que ele terminasse de falar, então segundo depois desci- Ainda está acordado?- Falou nervoso com a minha presença.
-Sou vou beber água- Falei seco. Desisti de pedir desculpa, agora que sei que tem coisas sobre mim que não sei.
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-Janta lá em casa hoje?- Perguntei para Kate quando já estávamos voltando da escola.
-Ta, querendo ou nao, também estava com saudades do dan- Falou. Fiquei feliz ao ouvir isso, pois no começo do nosso namoro, eles dois mão se deram muito bem.
Deixei Kate em sua casa, e fui para minha. Meus haviam saindo, encontrei apenas Dan, sentando no sofá da sala com seu celular em mãos, o mesmo não notou minha presença até eu me jogar ao seu sala.
-Ta fazendo o que?- Perguntei tentando tirar o celular de suas mãos, mas ele foi mais rápido e bloqueou a tela.
-Nada que seja do seu interesse Sr Hastings- Falou.
-Prefiro spier- brinquei e bem na hora meus pais entram.
-Ah é, samael- Falou meu pai( Erick) -vamos ver se você vai ter acesso vip usando samael spier- Então meu pai( Simon) socou seu braço.
-Pelo menos ele pode dizer que o pai dele, é Simon spier, autori de um livro que por ventura vai virar um livro- Falou, e todos olharam para ele surpreso- Sim, um diretor de Hollywood me ligou, e disse que gostou muito do meu livro.
-Isso é ótimo amor- Meu pai o beijou.
-Mas tem um porém- Já vim que vem bomba- Eu tenho que passar o primeiro mês lá, acompanhando as gravações- meu pai falou mais para mim, eu sentir, e acho que todos acharam que eu ia surtar, mas dessa vez não, esse sempre foi o sonho dele, tenho que apoia-lo como sempre ele fez comigo.
-Vai fundo- falei sorrindo, e pude ver meu pai( Erick) respirando aliviado
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Nosso Segredo por: Samael Hastings
Romancecontinuando... esse livro e continuação dos dois livros anteriores, então para que vocês não fiquem por fora suponho que leiam ele. E uma história totalmente diferente, mas com pontos que só lendo os anteriores para entender, não pretendo ficar expl...