NSEPSH- CAPÍTULO 12- O inesperado.

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As luzes seguindo as batidas da música, deixaram tudo ainda mais triste, não soube como reagir, apenas deixe que meu corpo reagisse do jeito que ele quis. As lágrimas automaticamente escorreram pelo.meu rosto. O cara que me fez juras de amor, que disse que lutaria comigo até o fim, o que me fez assumir uma sexualidade que eu ainda tinha dúvida, Mike estava aos beijos com um cara que eu nem sei quem é.

Seus corpos foram se afastam, e nós piscar das luzes seus olhos encontaram os meus, ele ficou parado por variado segundos, e eu apenas negava com a cabeça. Comecei a andar para sair logo dali, com muita dificuldade pois o lugar está cheio, mas consegui sair.

-Sam espara- Ele puxou meu braço me fazendo virar- Eu posso explicar.

-Me poupe desse papo furado, não estamos em um filme romântico barato- Falei irritado- você me traiu, e agora términos, fim- Me soltei dele e caminhei pela calçada com a certeza de que ele não estava me seguindo.

Tentei esquecer o que tinha acontecido, mas foi inevitável não pensar nisso. Quando o relógio bateu três da madrugada, e eu já estava na minha quarta balada, encontrei Dan, completamente bêbado sentando no balcão do bar, enchendo o saco do barman. Peguei em seu braço sem a menor paciência, acertei a conta dele e o arrastei para fora.

-Me deixa- Falou com dificuldade.

-Você é irresponsável, uma criança- ele tropeçava em seu próprios pés, enquanto eu o apoiva em meu ombro- Não posso te lavar pra casa assim- Falei muito, muito bravo.

Para:pai S 3:45Am

Pai, estou com o Mike, o Dan está comigo, te ligo amanhã de manhã. Te amo.

Tive dificuldade em conseguir um táxi, mas graças a Deus conseguimos. Fomos para um hotel barato na saída da cidade, onde eles não pedem o RG, Kate e eu sempre víamos para cá no começo do namoro. Fiz o check in, e Lídia, que é a dona, me deu a chave do quarto quarenta e cinco. Apoiei o bravo do Dan no meu ombro, e caminhamos, com ele quase dormindo. Prefiro ele na parede, com minha perna, o segurei para não cair, abri a porta e o deitei na cama.

-Eu te amo- Falou de repente.

-Eu sei cara- Falei tirando meu tênis. Eu estava distraído de mais com as milhares de mensagens e ligações do Mike para me importa com as declarações do Dan- Vamos dormi- Desliguei meu telefone e fui até ele, tirando seu tênis e sua calça.

O ajeitei na cama, e joguei o cobertor sobre ele- Deita comigo- Falou baixo. Não neguei, puxei o cobertor para o lado, e deitei ao seu lado. Em um movimento rápido ele se encaixou no meu corpo, e sem querer passei a mão em seu braço, sentido a sua cicatriz.

-Me desculpe- Falei em seu ouvido- Isso foi culpa minha.

-Eu sei que você não me ama, como eu te amo- Falou em um tom que só eu pude ouvi- Mas eu espero ser seu último amor- Foram suas últimas palavras antes de começar a roncar.

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DE: Pai S 06:45 AM

Tudo bem. Quando você voltar vamos ter uma conversa séria.

Acordei por volta das sete da manhã, e assim que liguei meu celular, alem das milhares de mensagens de mike, havia essa do meu pai, que me deixou assustado, e curioso, apesar de eu ter uma noção do que se trata, eu não quero acreditar que seja isso. Dan começou a se mexer na cama como sinal de que iria acorda, então coloquei meu telefone no criado mudo que tem ao lado da cama e me virei para ele.

Nosso Segredo por: Samael HastingsOnde histórias criam vida. Descubra agora