NSEPSH- CAPITULO 11- De novo não.

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A primeira aula acabou, e como de costumo fui até meu armário, enquanto mechia nele procurando um livro, que tenho certeza que não está qui, alguém chegou por trás.

-Então é verdade?- Perguntou Caio, meio cabisbaixo.

-Verdade o que?- Falei sem olhar para ele, então me toquei- É sim- Me virei rápido.

-Os caras do time está te zoando, e alguns disseram que não querem você no time- Falou.

-Eu não ligo, se tiver que sair eu saiu- Falei batendo a porta do meu armário- O que você acha disso?- Confesso que fiquei com medo da resposta.

-Acho que você está cometendo um erro- Falou enquanto caminhavamos pelo corredor.

-Como assim?- Olhei de lado para ele, dando a entender que estava chateado com essa resposta.

-Voce namorava a Kate desde de que tinha treze anos, e do nada termina com ela pra ficar com uma cara- Ele suspirou- Isso é estranho.

-Achei que fosse meu amigo- Parei na escada.

-E somos, mas não posso lidar com isso, desculpa- Falou.

-Tudo bem, não posso te força a me aceitar- Falei e continuei a subir as escadas. Mesmo querendo muito conversar e tentar convencê-lo a me aceitar, meu orgulho falou mais altos, a intolerância dele me deixou mal.

A cada passo que eu dava, era um olhar diferente sobre mim, alguns me olhavam c deboche, e outros negavam com a cabeça, mas tentei não me deixar abalar. Entrei na sala, que ainda está com poucos alunos, caminhei devagar até meu lugar e sentei. A aula era de matemática, a minha favorita, mas hoje não estavam com cabeça para cálculos ou algo do tipo. Assim que o sinal tocou corri para fora, não quero ficar mas nenhum mimui nessa escola.

Desci as escadas depressa, com o risco de tropeçar nos meus próprios pés, mas eu não liguei. Estava quase chegando na porta de saída quando esbarrei no meu pai.

-Onde está indo?- Ele me segurou pelos ombros.

-Pra casa, não vou aguentar isso- Falei tentando não chora.

-Alguem te fez algo?- Perguntou, então o sinal tocou, e essa foi a minha deixa pra ir embora. Me Esquivel do meu pai, e corri para fora. Eu não sabia como iria embora, só comecei andar.

Enquanto andava sentia a brisa fria do inverno, isso foi me ajudando a ficar calmo, por fora. Minha mente está cheia, e por mais que eu tenha me aceitado do jeito que sou, ainda não consigo lidar com as pessoas e, seu julgamentos me deixam eufórico.

O sinal ficou vermelho para os carro, atravessei na faixa de pedestres junto com várias pessoas, que provavelmente estão indo e voltando do trabalho. Estou no centro da cidade, o lugar onde eu não venho a muito tempo, apesar de passar aqui todos os dias de carro, passar a pé e bem diferente. E nessa nostalgia um antiquário, bem rústico me chamou a atenção. Empurrei a porta, o sino a cima dele anúncio minha chegada, uma senhora bem simpática estava sentada no caixa.

-Bom dia- Falei, e ela com um sorriso triunfante nos rosto respondeu:

-Bom dia jovem. Fique a vontade- Falou.

Comecei a passear na loja, que não era muito grande, mas as prateleiras estavam cheias de antiguidades, brinquedos, coisas que muito desprezam, mas eu acho incrível. Eu estava vendo um livro, quando uma música calma começou a tocar na loja, pelo som, ela vem de um vitrola, então coloquei o livro de volta no seu lugar, e caminhei por entre as prateleiras indo em direção a frente da loja. A senhora estava, sentado ao lado da vitrola balançando em uma cadeira.

-Gostou da música?- Perguntou ela.

-Sim, é muito linda- Falei.

-Percebi que você entrou aqui meio triste, problemas com o amado?- Perguntou, eu a olhei com tamanho espanto, como ela sabe que é um amado, não amada.

Nosso Segredo por: Samael HastingsOnde histórias criam vida. Descubra agora