Rotina

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Após ituitamente prever a catástrofe que estaria para acontecer em minha vida e Mateus rir horrores da minha cara,até se sentir cansado o suficiente pra me deixar em paz,e por fim,assim que o bendito sinal bate,voltamos para sala. Ficamos à  espera do primeiro professor,enquanto mil e um pensamentos rodeavam a minha já desgastada mente,para aquela hora da manhã. "Será que vai acontecer  tudo novamente comigo?! Não,não seria possível,seria eu tão burra à  esse ponto?! Espero realmente que não!" E finalmente,graças ao universo o professor enfim entra na sala,levando embora todos os meus pensamentos. Mais como nem tudo são flores, e o universo ama brincar comigo, a minha primeira aula do ano era filosófia, que ótimo, a parte boa é que  Caio é meu professor desde o primeiro ano,e eu não teria que passar por toda aquela baboseira de apresentação,já que minha turma continuava a mesma,só alguns novatos então provavelmente,somente eles teriam que se apresentar. Apesar de eu não entender um "A" de filosofia, eu até que não achava de todo mau,às aulas do Caio, ele é extremamente inteligência e eu o admiro muito por isso, pessoas inteligentes me fascinam.Talvez esse fosse um fetiche meu,além de me apaixonar por caras com nomes de João. "DROGA ÁGATA ". E lá se vai eu,pela milésima vez,só nessa manhã pensar no menino novo,e nos meus desastres amorosos.
As demais aulas passam voando,do jeitinho que eu gosto,e finalmente chega a hora de ir embora pra casa. Mateus fica furioso comigo por não espera-lo para irmos embora juntos,eu digo que tenho que chegar cedo,para cuidar da loja para minha mãe,enquanto ela trabalha,mais a verdade é que ele é lerdo de mais,e eu não tenho paciência de esperar ele decidir se vai ou não dar um passo à frente.
Chegando em casa vejo que mamãe deixou o almoço quase pronto,então rapidamente termino de prepara-lo e almoço logo para ir para a loja,antes que ela me crucifique viva,até imagino o quanto ela deve estar alterada.Nos primeiros dias de aula ela sempre fica,parece que vai explodir de tão estressada, às vezes fico até  com medo,apesar de saber que ela é totalmente inofensiva.
Minha mãe é professora do primário, e nunca se cansa de dizer o quanto ela ama aqueles pestinhas,que ela chama de alunos, de manhã ela fica na lojinha de acessórios e artigos religiosos  dela.A tarde sou eu quem  cuido da loja para ela enquanto trabalha,apesar de não admitir,gosto bastante de lá, me distraío bastante, e minha mãe tem umas clientes   que são um amor.
Então termino rapidamente o almoço,e faço minha refeição,percebo que meu irmão está no quarto,mais não o chamo para almoçar,ele ainda está  de férias da faculdade,e não faz nada de útil o dia todo,então não sou obrigada a ser uma empregada de um marmanjo daquele idade, não sou a mamãe para ficar tratando ele como bebê, o quê aliás me dá raiva às vezes,pois o Paulo não merece metade das coisas que os nossos pais fazem pela gente,ele nunca agradece o esforço deles e muito menos faz algo para ajudá-los, mamãe acha que isso é só uma fase,mais eu já acho que ele é um egoísta,safado que só consegue pensar em si mesmo,enfim já está passando da hora de eu ir para loja, então preparo um prato para minha mãe e outro para o papai, só então percebo que não o vi hoje,deve ter ido para o sítio, aquilo é a vida dele e parte da minha também é claro,adoro aquele lugar, troco de roupa rapidamente e vou para loja,que fica apenas duas ruas da minha casa,o que é ótimo,porque essa minha barriguinha de sedentária houve muito esforço para adquiri-la.

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⏰ Última atualização: Oct 26, 2021 ⏰

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