trinta e sete - Luke Hudson

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[Lilia P.O.V]
Eram umas oito da noite quando ouvi minha campainha tocar e tive que levantar da minha cama para abrir a porta

- oi - Abri a porta da minha casa e vi Noah, de frente para ela

- Noah? - franzi o cenho confusa - o que - eu fora interrompida pelos macios lábios do garoto ao tocarem os meus. O dedão do mesmo estava em meu ouvido, sua palma da mão em meu rosto e seus dedos atrás da minha nuca. Enquanto meu braço estava um em sua costela e outro em seu rosto

afastei meus lábios dos seus, mas continuamos na mesma posição

- o que foi isso? O que está fazendo aqui? - Perguntei com um sorriso em meu rosto

- lembra do baile? Eu disse que precisava pensar, então, eu pensei e me decidi - ele sorriu para mim e eu ri para ele, olhando nos olhos verdes do menino

- precisava demorar tanto? - perguntei rindo

- iria vir mais cedo, mas você ficou de recuperação e aconteceu um incêndio ontem lá na casa do Finn, então... - ele deu de ombros

- é eu soube. Então todos bem? - perguntei botando minha mão no peito do menino e com a outra brincando com lóbulo da orelha dele

- sim. Mas não quero falar sobre isso, na verdade eu não quero falar sobre nada - ele me puxou pela nuca e me beijou novamente

- Liliaaaaaa - Minha mãe me chamou descendo as escadas - oh - ela disse ao ver Noah sugando minha boca

- oi, Mãe - disse me virando para ela e limpando minha boca com o dorso da mão

- Você deve ser o Noah, né? - Ela veio a direção do menino e estendeu a mão para ele, merda, mãe! Só não fala pra ele que eu disse pra senhora que eu to apaixonada por ele

- Sim, sou eu - ele sorriu - a senhora deve ser a mãe da Lilia, ne? Prazer em conhece-la

- o prazer é todo meu ver a minha filha beijar um menino tão lindo quanto você - ela comentou e eu enfiei minha mão na minha cara, tentando me converser que eu não acabara de ouvir aquilo

- manhê - a alertei

- bom, eu me chamo Amélia, é eu sei nome horrível, mas me chame de Lia ok? Entra logo, garoto, antes do o pai dela chegue do trabalho - ela o puxa pelo braço até a sala - ele vai te fazer várias perguntas do tipo "quais são suas intenções com a minha filha" então vai pensando em uma desculpa ai, por que falar que só quer transar e largar não vai dar certo não - ela explicou

- meu Deus, mãe

- vou preparar uns biscoitos, sentem ai

- a gente vai pro quarto, mãe - falei, puxando ele pela mão

- usem camisinha - ela disse enquanto subíamos para o quarto, enquanto eu revirava os olhos e ele segurava o riso

- sua mãe é demais - ele disse, se sentando na cama

- ela é muito boba, isso sim

- mas então, como está? - ele pergunta assim que fecho a porta e me sento na cama

- bom, cheia de matéria - digo apontando para os livros jogados pela cama - eu to tentando estudar pra caramba e conseguir passar, porque se eu não passar a minha mãe vai cortar minha garganta e eu não quero uma garganta cortada

- sua mãe pode ser exagerada, mas você - ele me zomba - saudade de Vancouver? - ele pergunta

- um pouco. Eu soube sobre o estado do Luke, ela ta ruim mesmo?

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