Meu Rabinho, Mommy! | Pjm +18 (EM REVISÃO)

Um Plano Não Tão Bom

Provavelmente já era quase madrugada, porém eu não me importava com a hora. Apenas sei que quando estávamos por terminar de tirar a vida de Joshua, Mamãe começou a gritar comigo e com Yoongi. Infelizmente, Joshua não morreu, apenas saiu da minha confortável e, convenhamos, perfeita casa - lugar qual ele não tinha direito nem de olhar, pois não era merecedor disso -, correndo como se não houvesse o amanhã. Minha Mamãe ligou para a dona do gato ao meu lado e provavelmente deve ter feito os tímpanos da mulher na linha telefônica sangrarem de tanto que ela gritava com raiva por causa do que tínhamos feito. Yoongi estava com alguns arranhões e vermelhidões no rosto e o resto do corpo, com os fios bagunçados por causa da nossa guerra por território. Eu não estava diferente. Nos encontrávamos de cabeça baixa, mas não estávamos envergonhados ou arrependidos de absolutamente nada.

Nem lembrava que ainda estava com uma parte da calça jeans do colega de trabalho de Mamãe na boca, então ao me dar conta, imediatamente o cuspo, vendo o tecido cair suavemente no chão.

── Você sabe o nosso cu? ── Yoonie puxa assunto comigo em forma de sussurro, então me viro para sua direção com uma cara muito maravilhosa de tédio. ── Ele vai estar fodido e não será de uma forma gostosa.

── Shiiiiiiu! ── Coloco o dedo indicador em seus lábios vermelhinhos e macios fechando os olhos brevemente como uma reprovação de sua fala. Detalhe importante: ainda estávamos sussurrando.

── Estou com o rabo entre as patas, Jimin. ── O felino tira o meu dedo de sua boca e termina, balançando seu rabo longo, peludo e preto de uma forma nervosa.

── Tenha calma, meu filho, eu acho que tenho um plano. ── Digo dessa vez perto de seu rosto olhando em direção de Mamãe. A própria estava concentrada demais em sua ligação para notar que estávamos conversando.

── Ah não!

── O que? Eu não disse qual era o meu plano. ── Aumento um pouco o meu tom de voz voltando a minha atenção para ele, que olhou para minha dona assim que se preocupou com meu tom de voz.

── É o Dix Saúde? ── Ele segura o riso.

── O que você está falando, gato? ── Estalo a língua no céu da boca, coçando meu joelho. Só depois havia entendido que o gato estava insinuando que vamos morrer graças ao que fizemos. ── Só cala a boca e escuta! Quando chegar em casa, apenas fica de focinho trancado, não responde absolutamente nada para a sua dona.

── Você comeu algo que não devia? ── O híbrido coloca as costas de sua mão na minha testa com sua expressão preocupada.

── Apenas faça o que eu disse. ── Me irrito um pouco e tiro sua mão da minha testa com brutalidade. ── Você tem coragem de me encontrar no posto de gasolina às 4 da manhã? ── Sim, eu o chamei de covarde sem ele perceber.

── COMO? ── Min berrou e tive quase certeza absoluta de que tal ato nos levaria precipício, mas olhando em direção à dona morte, digo, minha dona, ela parecia nem ter notado. Até se mostrava mais calma em falar no telefone, provavelmente estava quase terminando a ligação. ── A essa hora eu estou contando meu quinquagésimo quinto carneirinho pulando a cerquinha de volta para casa e eu tenho mais de mil, não posso deixá-los sozinhos em lugares perigosos! ── Ele completa assim que suspiro aliviado.

── Deixa de zoação! ── Bato em seu braço, fazendo um estalo um pouco alto escoar pela sala.

── É você quem tem carrapatos que sugam sangue do seu cérebro.

── Olha quem fala, gato! ── Mordo meu lábio inferior buscando alguma ideia em minha caixola para convencer o meu amigo a ir ao meu encontro naquele horário tão precioso para si. ── Eu te dou whiskas de camarão e salmão.