Prefácio do autor à segunda parte.

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Como é prazeroso colocar indagações filosóficas em um romance. Sinto-me uma criatura de meu séquito, o séquito humano, aonde alguns seguem Cristo, outros seguem Buda, outros seguem à Javé e outros seguem a si mesmos como livres pensadores que são neste mundo, transformado em uma Holanda no quesito da tolerância ao pensamento crítico e contemporâneo à sua época. Minhas preocupações, eu as ambiento no papel, pois como disse Victor Hugo, em seu prefácio publicado em 1832, ao seu livro O último dia de um condenado à morte: "...um filósofo, um poeta, talvez, que fez dessa idéia sua fantasia, que a tomou ou, melhor dizendo, foi tomado por ela, e que só conseguiu livrar-se dela jogando-a num livro." Devo a inspiração do início desta segunda parte de Moría da Inversa Filáucia totalmente a Hugo, pois a vida é dialética segundo também o conceito da maiêutica de Sócrates, quanto mais conversamos e lemos, mais parimos novas idéias, mais influências temos, mais caminhos trilhamos. Um brinde à todos os escritores da história e de nossa amada atualidade.

(Em andamento) Moría da Inversa Filáucia - Parte dois.Onde histórias criam vida. Descubra agora