- Fobia.

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Antes de tudo: não se esqueçam que essa obra não é minha! ela é da cannabiscabello, ela tem outras obras lá, então :)

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fobia s.f

1. Receio patológico persistente.

- É algo bem simples. - Diz.

Os cabelos louros de Bambam brilham com a luz laranja avermelhado do fogo que trepidua em direção ao céu quase totalmente escuro.

Já se passava das oito horas, e sentados em volta da fogueira eles apenas jogavam conversas fora, que dali dois ou três dias não lembrariam mais. Mesmo assim era bom. Aquecia por dentro e por fora.

- Mas não tem nenhum risco? - Jennie mastiga alguns marshmallows parcialmente derretidos, Lalisa sentada entre suas pernas. - Sabe, de perda total de memória ou algo do tipo.

- Não! - Ele dá de ombros soprando ar de forma sarcástica. - Bom, quase cem por cento que não.

Os pais de Bambam era cientistas. Daqueles que passam horas em laboratórios com ratos cobaias, usam seus jalecos e óculos fundo de garrafa. Era um contraste gigante com o filho alto e de porte atlético, aquele tipo de garoto que você jura que seria o quarterback* do time de futebol do colégio.

*Quarterback (QB) é uma posição do futebol americano. Jogadores de tal posição são membros da equipe ofensiva do time. Membro principal do time.

Fora o filho, talvez, geneticamente modificado, os pais de Bambam trabalhavam faziam anos em um projeto de "Memórias Lúcidas". O nome não tem nada a ver com o projeto, que ajuda pessoas a apagarem memórias específicas de sua mente.

- Se eu pudesse eu esqueceria o colegial. -  Son Chaeyoung murmura, fixa na fogueira. - Sabe como é.... todas aquelas garotas artificiais com bundas e peitos mais durinhos do que os de uma Barbie.

Jennie ri, mesmo que mais entretidas em afagar o cabelo de Lisa.

- Não é nada finalizado ainda. - Bambam continua, cutucando alguns galhos no fogo. Mas os resultados estão sendo promissores.

Lalisa aparentemente é a única verdadeiramente entretida no assunto de Bambam.

- Eu esqueceria uma pessoa. - Nayeon diz em uma voz carregada de escárnio, lançando um olhar raivoso para Jennie.

Bambam ri mais uma vez, não percebendo o clima entre as outras garotas.

- Mas como isso é possível? - Ajeita-se no colo de Jennie antes de continuar. - É realmente possível alguém entrar na minha cabeça, hipoteticamente falando, e apagar algum momento ruim, ou até mesmo uma pessoa? - Discretamente sua voz é carregada de esperança. - Hipoteticamente falando. - Reforça.

- Existe algo rolando dentro da sua cabeça que se chama sinal neural. - Bambam explica. - Os cientistas costumam dizer que é como ter uma estação de rádio no cérebro. - O fogo crepita quando ele joga mais um galho nas chamas. - Imagine uma estação de rádio que manda sinais todo instante, para lado, quando você pensa, bum, lá se vai mais uma mensagem. Cada memória é como uma música nesse rádio, ou um noticiário, enfim, com a tecnologia certa você pode captar as vibrações. - Manea com a mão. - Uma grande de elétrodos são responsáveis para captar essas transmissões do seu rádio, e até mesmo cortar as ondas cerebrais que seus neurônios, carregados de memória conduzem para fora da sua cabeça em forma de ondas cerebrais. Dando fim assim à sua memória. - Sorri com seus lábios muito bem confundiveis com lábios tailandeses.

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