capítulo 12

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Na Calada – Amores proibidos

Capítulo 12

Consegui encontrar um hotel no centro de Taguatinga, e foi necessário bastante insistência da minha parte para subir com ela para o quarto e ficar um pouco em sua companhia. Gabriela foi tomar um banho, enquanto isso enviei algumas mensagens e resolvi umas coisas pelo celular mesmo. Eu precisava arrumar alguém pra ficar na minha casa e ao mesmo tempo de olho nela, se eu oferecer segurança ela vai negar, mas não posso deixa-la sozinha a mercê da raiva do marido.
- Gabriela, precisamos conversar – falei assim que ela saiu do banheiro – você não pode ficar morando lá naquela casa, seu marido pode te atacar.
- Eu não quero falar sobre isso agora, Alex! Preciso descansar e pensar na minha vida daqui pra frente.
- Eu sei que você precisa de tempo, mas você pode está correndo perigo de vida, eu vi que ele é capaz de te matar, só foi você largar a faca ele foi pra cima de você novamente.
- Eu estou ciente disso, Alex! – respondeu com a cabeça entre as mãos – Eu só preciso descansar.
- Posso ficar com você aqui? – pedi
- Não era só pra subir e me fazer companhia por alguns minutos? – indagou
- Sim! Estou com as melhores das intenções, Gabi. Não quero te deixar aqui sozinha, por favo me deixa ficar?
- Tudo bem! – respondeu

Conversamos sobre outros assuntos e acabamos assistindo uns filmes de comédia até que caiu a noite e fomos dormir. Me deitei no sofá perto da cama, enquanto Gabriela estava deitada na cama, notei que ela demorou para pegar no sono, e isso me deixou cheio de vontade de deitar naquela cama com ela e protege-la de qualquer mal. As coisas aconteceram muito rápido aquele dia, tenho que agradecer por ter chegado logo e escutado aquela gritaria, caso contrário, Gabriela poderia ter morrido nas mãos do marido, mesmo que no momento que cheguei ela que estava no comando da situação. Ao vê-la daquela forma, assustada, cheia de raiva me deu um aperto no peito, me senti incapaz pode coloca-la naquela situação. Em todos esses meses fugir dessa mulher como o diabo foge da cruz, eu sabia que se rolasse algo entre nós seria uma coisa forte, pois, desde o dia que a vi uma sensação boa tomou conta de mim. Me segurei por meses para não entrar na casa dela e mandar aquele bosta calar a boca e parar de gritar com ela.
Sei que sou errado nessa história, que não deveria me importar com a vida dela, mas aquele sentimento que tomava conta de mim era maior que tudo, até mesmo maior que o meu caráter em não se importar de passar umas das melhores noites da minha vida com uma mulher casada. Agora, ela não está mais casada, tenho que certeza que ela não aceitará o marido de volta. Não quero me aproveitar do momento que ela está passando, mas vou fazer de tudo para conquista-la e protege-la de qualquer coisa.

No dia seguinte, acordamos cedo e a ajudei a resolver algumas coisas, A Ana foi até a casa no final da manhã e notou que o marido da Gabriela levou todas as suas coisas e foi embora. Me senti aliviado por saber disso, sinal que ela não teria dificuldade de coloca-lo para fora. Entrei em contato com o mesmo firma que desenrolou a chave do portão da casa e pedi para que trocasse todas as fechaduras da casa da Gabriela. Assim que a deixei em casa e fui resolver sobre a minha mudança, algo me dizia que eu não deveria sair dali, pelo menos não por agora, o momento era de tensão e Gabriela poderia precisar de mim. Liguei para o pessoal da mudança e cancelei tudo, não fazia sentido sair dali naquele momento.

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