Medieval/Histórico/Romance
Com apenas 12 anos, a Princesa Gisela é obrigada a se casar com o Duque de Benevento em troca de proteção para seu reino. Como toda a corte franca, ela conhece a má fama dos lombardos, principalmente a de seu marido, o con...
Olá, galera! Aqui está o capítulo 4! Demorou, mas saiu. Desculpe o atraso de ontem para hoje, mas estou sem internet. Estou usando a internet da vizinha para postar isso aqui <3 De qualquer forma, espero que gostem, votem e comentem. Isso ajuda muito a divulgar a história! Muito obrigada pelo apoio de vocês! <3
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Gisela acordou com os raios de sol esquentando suas pernas nuas. Espreguiçou-se sobre as cobertas macias de pele de carneiro e linho, satisfeita com o dia que se iniciava.
Era um dia feliz para os moradores de Benevento. Como as colheitas haviam sido muito boas naquele ano, havia sido decidido que comemorariam o aniversário do pequeno filho do Duque com um festival que contaria com a presença do povo e dos nobres locais. Para deixar tudo melhor, Lady Berta de Laon, sua mãe, viria visitá-la.
Não teve muito tempo para regozijar sobre o seu pensamento, porque pôde ouvir claramente o escândalo que o pequeno filho do Duque pôs-se a fazer pelo corredor próximo a seus aposentos.
Gisela não sabia lidar com o menino. Sendo sempre a irmã caçula e filha mais nova, a princesa não sabia como reagir a alguém mais jovem e mais indefeso que ela. Necessitava das pessoas, na maior parte do tempo, fosse para comer, para se vestir, para se banhar, se pentear, passear... Ter alguém que precisava dela era algo novo e estranho. Fazia-a se sentir deslocada.
Fora que a situação familiar que se formara no lar do Duque de Benevento não a deixava mais confortável.
Havia três meses que a jovem princesa dos francos havia "assumido" a criação do filho do Duque de Benevento. O dia havia sido um choque, sem dúvidas. A princípio, ficou tão chateada que nem conseguiu sair do quarto por uns dois dias. Sentira-se enganada. Dedicara-se em agradar e prover um filho a um homem que não pretendia comprometer-se com ela, pois criava uma criança bastarda sob seu teto.
Ele, por um acaso, pensava que ela era incapaz de gerar filhos? Ou ele havia se esquecido de que ela era uma princesa franca? Que diabos de ideia tão absurda que haveria de ter passado por sua mente a ponto de deixá-lo colocar um menino ilegítimo sob seus cuidados? O que ele pensava que ela era? Nunca se sentira tão desonrada!
De qualquer forma, assim que se cansara de ficar trancada em seus aposentos, Gisela tentara encarar a criança. Por mais humilhada que se sentisse, não conseguia lidar com a ideia de ter um filho sem mãe rondando pelos corredores, esperando por uma mão caridosa. Seu orgulho a mandava dar as costas a ele, mas seu coração não.
Doce ingenuidade.
O menino a odiava. Sempre que ela tentava se aproximar, ele fugia, correndo sobre as perninhas gordinhas. Ele parecia um anjo, mas Gisela deveria parecer um monstro, porque ele se recusava a deixá-la se aproximar. Seu único consolo é que ele era assim com todas as criadas, o que ficava bem explícito pelos berros e choro vindo dos aposentos do menino.
