DoYu - (My Boss's Son)

Capítulo. 33

A noite foi se consumando, e quando Yuta notou que seu irmão já havia caído no sono, o mesmo o ajeitou sobre a cama saindo em seguida dela bem devagar e lentamente. Caminhou para a saida de seu quarto, tentando não bater a porta ao sair para não acordar Yuto, que por sinal tinha o sono muito leve. Sem bater contra a porta do quarto de Doyoung, Yuta entrou no cômodo tomando a liberdade de se deitar ao lado do rapaz, que se virou para o lado num rispido impulso e talvez um pouco confuso de ver o japonês ali.

_ Eu não acredito que você teve a cara de pau de vir pra cá..

_ Você me convidou.. - Indagou num tom irônico.

_ Yuta! Estamos brigados é óbvio que eu não te quero aqui..

_ Você tá expulsando mesmo o seu namorado da cama?

Doyoung o encarou por breves segundos em completo silêncio.

_ Não! Eu vou ter que ligar a luz.. - Doyoung se levantou esticando sua mão em direção ao abajur. _ Quero olhar bem pra essa tua cara de pocotó do carai.

Yuta sorriu ao ver Doyoung cruzar seus braços, mantendo uma carinha fechada para si.

_ Eu aceito ser seu namorado, chato! - Falou aos risos.

Doyoung se virou em direção ao chão, pegando o seu chileno.

_ Sai do meu quarto, palhaço! Vai iludir sua finada mãe.. - Doyoung ergueu o chinelo num ar de ameaça.

_ Você disse que não iria me bater.. - Yuta se lembrou das palavras alheias.

_ Porquê você tá fazendo isso comigo? - Indagou num tom choroso, abaixando o chinelo.

_ O quê, criatura?! - Yuta se sentou sobre a cama, puxando Doyoung para seus braços. _ Eu estou falando sério, eu pensei bem e decidi aceitar o seu pedido de namoro.

_ Aah, Yuta.. - Doyoung passou a tarde muito sensível, e saber que agora podia chamar o japonês de seu, o fazia derramar lágrimas.

_ É de felicidade, né? - Yuta mantinha o sorriso no rosto, vendo Doyoung acentir para si enquanto se acabava em lágrimas.

_ Eu prometo ser o melhor namorado do mundo. - Indagou entre o choro.

_ Eu sei que vai.. - Yuta depositou três beijos sobre os cabelos de Doyoung, levantando o rosto alheio em seguida dando início a uma sequência de beijos que trariam consequências que só acabariam na madrugada do dia seguinte.