DoYu - (My Boss's Son)

Capítulo. 68

Quase três horas inteiras se passaram quando Leeteuk e Yuta receberam a notícia de que Doyoung havia acordado. Não exitaram em ir ver como ele estava, de ir falar com ele.

_ Oii, meu filho.. - Leeteuk aos prantos se aproximou de Doyoung com os seus braços abertos.

_ Pai! Você já está chorando?! - Indagou o rapaz abraçando o mais velho. _ Você chora por tudo, também.

Leeteuk saiu do abraço dando um tapa na perna de Doyoung, enxugou suas lágrimas logo em seguida.

_ Você quase morreu, infeliz. E se você tivesse morrido, eu iria matar você!

_ Não faz muito sentido isso aí que você falou.. - Doyoung falou metendo um riso frouxo em seu rosto.

_ Cala a boca! Fala com o Yuta.. - Leeteuk deu passagem para o japonês.

_ Onde está meu filho? - Questionou em tom seco.

_ Ele está com a nossa babá. Como você está se sentindo?! Fiquei muito preocupado..

Doyoung olhava para o rosto de Yuta podendo ver que o mesmo havia chorado a pouco tempo atrás.

_ Ansioso! Quero sair daqui, papai.. - Doyoung olhou na direção de seu pai, e o mesmo fez para si um sinal de paciência.

_ Por favor, não nos dê esse susto novamente. Você tem outros remédios escondidos?! Se tiver fala, pra darmos um sumiço nessas porcarias.

_ Porquê está aqui bancando o preocupadinho comigo?

_ Porque eu te amo e me importo com você!

_ Na hora de deixar o Sicheng enfiar a mão dentro da sua calça enquanto te engolia vivo, você não se importou comigo, nem lembrou de mim.

_ Meu Deus, Doyoung! - Leeteuk tampou seus ouvidos. _ Estou traumatizado, papai.

_ Pois é, pai! Ele fez aquela ceninha toda só por causa de um boquete que o Hyunjin estava fazendo em min, não quis me perdoar, pra depois fazer o mesmo que eu. - Doyoung voltou seus olhos para Yuta. _ Eu também não vou te perdoar.

Yuta encarava Doyoung com seus olhinhos marejados, estava sentindo uma mágoa grande em seu peito.

_ Vocês não dão certo juntos, é melhor conviverem como bons amigos do que viver nessa eterna briga. - Leeteuk atraiu a atenção de Yuta.

_ Não quero nem a amizade! - Doyoung mantinha seus olhos encarando o japonês.

_ Eu tenho que ir, Sr. Preciso ir ver como está meu bolinho! - Yuta respirou profundamente tentando conter seu choro.

E sem mais o que dizer, saiu do quarto de Doyoung a passos apressados. Parou no corredor apenas para tomar água, e ao sair do hospital parou no ponto do táxi esperando por um carro.

_ Oi, amor! - Yuta se assustou com a voz grossa falando rente ao seu ouvido, lhe trazendo um arrepio por todo o corpo.