A viagem à Paris

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PDV Bulma

Querido diário! Durante a viagem, eu recebi um telefonema de Vegeta, que me convidou para tomar um café numa cafeteria aqui perto. Eu mandei uma mensagem para a Mai, avisando que cancelaria algumas coisas que eu teria até às 10hs, naquela manhã. Fui até a cafeteria e o vi mexendo em alguns papeis. Fiquei o olhando por um tempo e sentei em uma outra cadeira que estava a sua frente.
— Oi! — eu disse com um sorriso nos lábios.
— Oi... — respondeu meio seco.
— O que você queria falar comigo, aqui na cafeteria? — questionei o fitando seriamente.
— Ah, desculpa! Eu pensei que era o garçom... Bom, eu queria te mostrar alguns projetos que eu desenvolvi durante a viagem. — ele informou, mostrando os projetos. Ele me explicou o que era e ali conversamos. Fui falar uma coisa, acho que estou gostando do Vegeta... 
Não! Eu não posso! Eu estou com o Yamcha...
Assim, ele percebeu que eu estava sonhando acordada e começou a estalar os dedos.
— Oh, Bulma! Oh, Bulma! — disse ele ainda estralando os dedos. 
— Ah... Foi mal! O que falava? — o questionei.
Ele continuou falando e assim acabou o nosso café de reunião. Nos despedimos e fui direto para a corporação.

Horas depois...

Fiquei fazendo os projetos na corporação, quando ouvi a Mai me chamar...

— Bulma! O Yamcha mandou a mensagem, que iria viajar e voltar daqui a uma semana.
— Ok... — eu disse sem a olhar. Assim, comecei a fazer os projetos e fui para casa.
Chegando em casa, eu estava sozinha — meu pai e a mamãe tinham saído para o cinema.
Os dois, que românticos. 
Eu comi algo e fui ao meu computador, para começar fazer os projetos que não consegui resolver na corporação. Assim, eu fiquei horas ali até que ouvi a campainha tocar. Fui atender, pois eu não tinha pedido nada e ao abrir a porta, vi o Vegeta com os projetos e uma pizza. Eu dei espaço para ele entrar e fizemos os projetos, ficando até altas horas. Quando ele resolveu ir embora, uma chuva muito forte começou a cair.
— O jeito é você dormir aqui. — eu informei.
— Mas eu iria na chuva, na boa. — comentou.
— Você pega um resfriado e aí não pode trabalhar. — resmunguei. Ele ficou com cara de poucos amigos e saiu. Então fui arrumar o sofá pra ele poder dormir.
— Eu dormiria até no chão, sabia? — disse Vegeta com a cara amarrada.

Eu não disse nada, só dei um sorrisinho e fui para a minha cama. Deitada, eu não conseguia dormir, então fui para baixo pegar um copo de leite e desci, me deparando com o Vegeta quase nu — ele estava apenas de calção. Fiquei o olhando até que ele me viu e saiu, indo ao banheiro. Já eu, para a cozinha, pegar leite. Quando fui dormir, ele estava deitado e de olhos fechados. Fui até ele e, mexi no seu cabelo. De repente, me puxou para ele e começamos a nos beijar profundamente e mais apaixonados.
Depois do beijo, eu saí correndo e fui me deitar.

Na manhã seguinte...

Eu acordei, indo logo após fazer minha higiene matinal. Coloquei a roupa e fui lá para baixo, me deparando com o meu pai e a minha mãe, conversando. Fui até a sala e vi que estava tudo arrumado e ele tinha deixado um bilhete...

Querida Bulma... Obrigado por me oferecer abrigo. Eu deixei os projetos em cima da mesa, depois te ligo para os estudarmos bem.

Adeus!

Li o bilhete, indo até os projetos e nem tomei café — fui direto a corporação. Como era cedo, Mai ainda não apareceu. Eu entrei na sala e comecei a rever os projetos, mas acabei pegando no sono e ali dormi.
Acordei, ouvido a Mai me chamar. Ela disse que eu falava num tal Vegeta... Eu descordei dela e comecei a rir. Então ela me deu a xícara de café e terminei antes de rever os projetos. Após eu ter terminado alguns deles, deixei o resto para a equipe terminar e encerrei o meu expediente...

O Diário de uma CientistaOnde histórias criam vida. Descubra agora