Capítulo 3

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GABY NARRANDO

Levanto da cama num pulo só, estou super atrasada pra faculdade.

Puta Merda dormi tarde ontem estudando e hoje me fudi.

Que caralho.

Corri pro banheiro tomei um banho rápido, pelo horário sei que a Carol já foi.

Pedi um uber e fui me arrumar, vesti uma blusa rosa e fiz um nó deixando um pouco da barriga de fora, uma calça jeans claro e um tênis branco (look na midia).

Peguei a mochila conferir os matérias e sair voando. Quando passo pela sala vejo meu pai jogado no sofá.

Se eu não estivesse atrasada até ajudaria, mas hoje eu to pouco me fudendo.

Desci o morro correndo e quando estou quase chegando na barreira vejo o meu uber sair cantando pneu e o Luan rindo.

Gaby: Ôh, tu expulsou meu uber, vacilão? digo quase gritando com ele.

Neto:  Era seu? Foi mal.-ele diz debochado.

Gaby: Porra Luan, eu to atrasada pra faculdade.

Neto: Neto, Gabriela. Já te falei.

Gaby: To nem ai pro teu vulgo, seu idiota.

Ele ri de novo e vou pra cima dele distribuindo vários tapas e os vapor cai na risada.

Eu e o Luan somos amigos desde pequenos, quando ele entrou pro tráfico eu me afastei dele. Mas com  o tempo voltamos a ser amigos mesmo ele tentando me agarra algumas vezes.

Maior safado!

XXX: Que putaria é essa aqui?

Paro de bater no Luan e vejo FP descendo da moto dele todo gostoso, usando uma camiseta branca deixando todas as suas tatuagens bem amostra.

Neto: Essa louca tentando me matar.-ele ri.

Gaby: Você é um traste mesmo. Vai me levar pra faculdade, agora.

Neto: Nem rola gatinha... Minha potente ta no concerto.

Gaby: Nem pra isso tu presta.

FP: Tu tá atrasada ruiva maluca?

Gaby: Esse traste expulsou meu uber, e agora to fodida.

FP: Vem eu te levo.-ele diz e todo mundo olha pra ele assustados.

Gaby: Sério?

FP: Sobe logo nessa porra antes que eu desista.-diz subindo na moto.

Eu corro até ela e subo. Ele me entrega o capacete e sai a toda velocidade. Eu seguro na sua barriga e sinto os gominhos. Gente, que isso?

Tu gostou disso? Por que eu sim.

Vontade arranha essa barriga inteira. Nossa senhora das causas impossíveis me abana que hoje eu to queimando.

Uns 20 minutos depois ele estaciona na porta da faculdade. Entrego o capacete mas ele nega.

FP: É ruinzão... volta com ele, e depois tu me devolve.

Gaby: Tá bem, obrigada FP.

FP: E meu beijo de despedida, ruiva?-me segura antes que eu me afaste.

Eu dou um selinho mas ele logo me segura pelos cabelos  aprofunda mais o beijo apertando minha cintura com uma mão só.

Que pegada, Brasil...

Alemão ( Moro de historias)Onde histórias criam vida. Descubra agora