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AGATHA CHRISTIE, pseudônimo de Anna Mary Clarissa Miller (Christie é o
sobrenome de seu primeiro marido e Agatha, nome de sua escolha), nasceu em Torquay,
Condado de Devon, na Inglaterra, em 1891, e morreu em 1976.
Agatha, uma senhora quieta, afável, de olhos irônicos, confessava, paradoxalmente,
detestar a violência. Apesar disso, assassinou mais de trezentas pessoas em seus romances
policiais, que primam pela construção perfeita da trama e colocam a inteligência acima da
ação. Estreou na vida literária em 1920 com o livro O Misterioso Caso de Styles, celebrizandose com a criação do personagem Hercule Poirot. Escrevera-o com o intuito de refutar a
opinião de sua irmã, que afirmava ser praticamente impossível arquitetar uma história policial
em que o leitor não pudesse suspeitar do autor do crime. Em 1926 causou sensação com a obra
The Murder of Roger Ackroyd, por fazer do narrador o autor do crime. Entre as muitas obras
que escreveu destacam-se ainda: The Mystery of the Blue Train (1928). The Seven Dials
Mystery (1929). Murder at the Vicarage (1930). Lord Edgware Dies (1933), The ABC Murders
(1936), The Body in the Library (1942), A Murder is Announced (1950) e, é claro, O Caso dos
Dez Negrinhos, de 1940, onde a autora conduz o leitor de suspense em suspense até a última
página. Várias de suas obras foram levadas ao teatro e ao cinema. Em 1954, três peças suas de
mistério tiveram representação simultânea nos teatros do West End (bairro de Londres). Sua
peça The Mousetrap alcançou o recorde de apresentações (14 anos, em 1966). Hoje Agatha é
conhecida no mundo inteiro como a "primeira dama da literatura policial”.

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