Clarke Griffin vivia em Arkadia até seus treze anos, quando teve que se mudar por conta do trabalho de sua mãe. Ela passou seu Ensino Fundamental, Ensino Médio e primeiro ano da faculdade de medicina em Polis, mas nunca perdeu o contato com os amigo...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
C l a r k e G r i f f i n
Meu domingo não foi nada produtivo, mas eu não esperava nada diferente. Minhas amigas estavam ou de ressaca ou com outras pessoas, então decidi que não era um bom dia para sair ou fazer qualquer coisa fora de casa. Deveria ter estudado, mas me permiti tirar uma folga, e passei todo o meu tempo livre maratonando séries na Netflix.
Eu também conversei muito com a Lexa e meus outros amigos. Como já tinha estabelecido, não me permitiria perder contato com as pessoas de Polis, então eu aproveitei a oportunidade e contei a eles tudo que tinha acontecido, requisitando novidades da minha antiga cidade no final.
Sinto falta de todos eles, e mal posso esperar para revê-los, mas não sei quando uma oportunidade vai surgir. Geralmente, quando arrumo alguns dias livres, viajo para o outro lado do país para ver meu pai, e isso não vai mudar, então terei que me conformar com as chamadas de vídeo por enquanto.
Me obrigo a não ir deitar muito tarde, já que tem aula na segunda e eu preciso me manter acordada nas aulas.
ººº
— Aí está você! — Raven entrelaça seu braço no meu, assim que me vê saindo da minha última aula do dia. — Esse último horário demorou muito pra passar!
— Sim! — eu digo, lembrando da voz do professor — Mas agora estamos indo embora. Onde estão os outros?
— Acho que lá fora. Vem, vamos.
Passando por entre as pessoas, minha amiga consegue nos tirar do prédio e descemos os degraus de pedra da entrada, indo em direção ao nosso grupo recém-fundido de amigos.
— Aí estão vocês! — Murphy diz ao nos ver — ei, você ficou melhor? — ele olha para Raven.
— Fiquei — minha amiga responde, com um leve sorriso — obrigada por perguntar.
— Bom, eu tenho que ir — digo, dando dois passos para trás — tchau pra todo mundo.
Antes que eu possa me virar para meu carro, ouço a voz de Miller me chamando, e logo ele está na minha frente. Estamos logo ao lado do grupo, mas ele não parece se incomodar.
— Clarke, eu... queria pedir desculpas por não ter ficado com você no baile. Uns amigos meus acabaram precisando de carona e eu não te achei para despedir.
Eu balanço a cabeça, assentindo. Não foi nenhum problema para mim, afinal, acabei me divertindo bastante naquela noite.
— Está tudo bem, eu entendo — dou um sorriso compreendedor.
— Ei, o que você acha de eu tentar compensar? E se saírmos quinta?
Eu travo quando ele fala isso, não sei o que responder. Não quero recusar seu convite, Miller é um cara legal e parece ser interessante, porém não tenho certeza se daria certo. Talvez um encontro à sós não seria a mais excelente ideia, mas por que não conhecê-lo melhor?
