Treze

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C  l  a  r  k  e    G  r  i  f  f  i  n

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C  l  a  r  k  e    G  r  i  f  f  i  n



  O trânsito não flui muito, então acabamos passando dez minutos dentro do carro até chegarmos ao destino. Eu não costumo gostar quando isso acontece, mas devo admitir que cantar todas as letras de todas as músicas com Bellamy e rir junto com ele foi extremamente divertido.

  — Chegamos — o Blake estaciona o carro, animado — vamos, venha.

  Uma brisa fria de quatro da tarde me envolve quando saio do veículo, causando uma sensação gostosa. Bem à minha frente há uma estrutura com dois andares, paredes verde-água e pretas, largas janelas iluminadas e uma grande placa neon escrito "Arcade" em letras chamativas. As grandes portas duplas do lugar estão escancaradas, revelando uma infinidade de jogos eletrônicos e pessoas de várias idades — principalmente crianças e adolescentes — espalhadas entre eles. Bellamy me puxa por um corredor em direção ao fundo do Arcade.

  — O balcão é lá atrás, é onde compramos as fichas. Tem uma lanchonete daquele lado — ele aponta para a esquerda — e banheiros ali — indica a direita.

  O lugar está cheio, mas até que é bem organizado. Os corredores são largos e as máquinas de jogos estão bem posicionadas, de modo que a passagem dos clientes não fique comprometida nem mesmo quando um punhado de crianças se junta em um só ponto. A parte de trás, onde está um balcão largo e branco, é mais espaçosa, e faixas vermelhas no chão indicam uma fila única na qual entramos e esperamos sermos atendidos por um dos três funcionários que ali trabalham.

  — E aí, quanto vamos gastar nessas coisas? — Bellamy pergunta, apontando o resto do Arcade com a cabeça.

  — Você me diz, você vem aqui a mais tempo — respondo, pegando meu dinheiro.

  — Certo, certo — ele ri, e tira uma nota de vinte da carteira — isso deve dar, mas qualquer coisa compramos mais.

  — Vinte, então — eu separo a quantia que vou usar e guardo o restante na bolsa — quantas fichas isso compra?

  — Bom... eu não sei — sorri — mas geralmente peço essa quantidade.

  — E não sabe quantas são? — eu rio de sua expressão confusa, mas antes que ele possa responder, um sininho toca, indicando que é nossa vez na fila.

  — Boa tarde — saúda a mulher que nos atende.

  — Boa tarde — dizemos, e então estendemos as notas — quantas pudermos comprar com isso, por favor — Bellamy fala.

  A funcionária separa dois montinhos de fichas para nós, e logo as recolhemos, agradecendo e mergulhando no Arcade novamente.

  — Por onde começamos? — eu pergunto, passando os olhos pelos videogames.

We Will  •  BellarkeWhere stories live. Discover now